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Descredenciamento do IPP será discutido hoje em audiência pública no TCE

O descredenciamento do Instituto de Psiquiatria da Paraíba (IPP), pela Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, será o tema de uma audiência pública que acontecerá às 14 desta quarta-feira (6) no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O convite para a audiência está sendo feito pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Paraíba (SINDESEP PB, Roberto de Andrade Leôncio que também é conselheiro titular do Conselho Estadual de Saúde.

 

A audiência vai contar com a participação de representantes de várias entidades e órgãos ligados ao assunto. Ele alertou que se acontecer de fato o descredenciamento, existirá uma diminuição de leitos credenciados no Estado e município. ” Sabendo ainda que existe os Centros de Atenção Psicossocial (CAP’S) que não funcionam 24 horas e o Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM), um atendimento que recebe o paciente no estado de surto e a sua permanência é no máximo 72 horas com quatro leitos femininos e quatro leitos masculinos, logo após é liberado o paciente não saindo em uma condição boa, ficando a família com o paciente sem estar no seu estado normal, fora de perigo.

 

Roberto de Andrade Leôncio lembrou que no dia 16 de março deste ano, devido o grande número de pacientes, o médico plantonista Arlindo Feliz da Costa Neto, fez um Boletim de Ocorrência Policial na delegacia de Mangabeira no qual comunicou que estava fechando o plantão da emergência psiquiátrica do PASM em virtude de haver superlotação com mais de duas vezes a capacidade de pacientes internados, já que tem capacidade para 8 internos e no entanto existiam 17, inclusive com leitos no chão.

 

Ainda, segundo Roberto Leôncio, não há leitos de retaguarda em hospitais de referência da rede, e os atendimentos serão remanejados para o complexo psiquiátrico Juliano Moreira, o que já foi comunicado ao hospital citado como também ao Samu, para redirecionar os pacientes. ” Sendo assim, o município e o Estado da Paraíba ficarão sem referência estadual do paciente com necessidades especiais, para tratamento no devido campo necessário para seu estado de renovação” alertou.

 

 

Redação

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