O IIP – Índice de Infestação Predial pelo mosquito da dengue, o Aedes
aegypti, no município de Teixeira atingiu índices bastante preocupantes, em
algumas localidades chegando a 8,3% dos domicílios, a exemplo do bairro
Simão, conhecido como Vila Feliz. E outras localidades como Santo Antônio
foram encontrados focos em 7,3% dos imóveis e no bairro Santa Maria 6,5%.
O problema vem sedo combatido com muita educação. Segundo a coordenadora de
epidemiologia do município, Claudeonora Ramalho Batista a maioria dos focos
são encontrados em potes, filtros, jarros de plantas e em vasilhas de
plásticos jogadas no lixo.
Tornar crianças e jovens multiplicadores de conhecimentos, objetivando
fazer as informações chegarem ao lar atingindo toda a família é uma ação
que vem sendo desenvolvida pelo programa Saúde no Bairro, que conta com a
participação de agentes de saúde e de endemias, com a colaboração da 6ª GRS
– Gerência Regional de Saúde, sob coordenação do setor de epidemiologia de
Teixeira.
No último dia 12, no salão paroquial, houve uma aula ministrada por Eugênio
Paceli, técnico de vigilância ambiental, e Claudeonora, que falaram, numa
linguagem bem apropriada para alunos do PETI e do PROJOVEM pela manhã e à
tarde, dando ênfase, desde a prevenção às consequências da dengue. O
Ministério da Saúde recomenda que a partir de 1% de infestação o município
deve ficar em alerta, pelo risco de epidemia.
Disciplinar a população no trato com o lixo, os cuidados com os
reservatórios de água tem sido uma ação posta em prática para tentar também
diminuir os altos índices de infestação. Carro de som circula pela cidade
conscientizando a população sobre o problema, pedindo a colaboração de
todos. Foi montado um cronograma de coleta de lixo, para evitar que os
resíduos sejam deixados nas ruas por longo período. “Estamos usando
inclusive rádio local para tentar mudar esse quadro preocupante em
Teixeira”, enfatizou a coordenadora de epidemiologia da localidade.
Ascom
