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Cvaz orienta sobre mosquito da dengue

 Transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt a dengue é uma doença febril aguda e viral que se espalhou rapidamente pelo mundo, sendo considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte.

Com as mudanças no clima indicando a chegada das temperaturas mais quentes há fatores que facilitam a proliferação do mosquito da dengue, uma vez que, nessa época, há um acúmulo de água parada por vários dias em ambientes descobertos, além do aumento das temperaturas fazer com que o mosquito fique mais ativo. Sendo assim, o gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), Nilton Guedes, orienta para os cuidados com o mosquito da dengue.

De acordo com Nilton, com a chegada das temperaturas mais quentes há uma facilidade na reprodução das larvas do mosquito, o que aumenta a possibilidade de contagio da doença. “A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos, eliminando o acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras”, alerta o gerente do Cvaz.

Nilton explica, ainda, que a partir de agora as ações serão preventivas, principalmente para o próximo ano. “A melhor maneira de combater a dengue é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito e isso deve ser feito antecipadamente, mas apenas o trabalho do centro não é suficiente, por isso precisamos do apoio e participação da população, se cada um fizer sua parte toda a cidade receberá os benefícios”, orienta.

Dengue – O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

De acordo com o último Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em julho, os criadouros mais frequentes encontrados são: os depósitos no nível do solo (latas, barris, cisternas, tanques, baldes etc.), lixos em geral (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros velhos, e entulhos de construção. Há também os depósitos móveis que apresentam riscos para acumulo de água como, bebedouro em geral, fontes ornamentais, vasos ou frascos com água, materiais em depósitos de construção, entre outros.

Dados – De acordo com dados da vigilância epidemiológica da SMS, no ano de 2014 foram registrados 2.303 casos de dengue, sendo confirmados 1.810. Até a primeira semana de setembro deste ano já foram notificados 4.608 casos de dengue onde 3.285 foram confirmados, desses 3.235 foram confirmados como dengue comum e os outros 50 foram confirmados em formas mais graves da dengue.

O gerente da Vigilância em Saúde do município, Daniel Batista, alerta que entre o mês de fevereiro e a primeira quinzena de junho é comum haver um maior número de casos da doença, mas no período posterior há uma redução desses casos. “É importante destacar também que o ano de 2015 comparado ao de 2014 é um ano epidêmico e que todos os municípios do estado e todos os estados do país sofreram com altos dados da doença”, explica Daniel.

Serviço – Para denúncias, reclamações, sugestões e elogios relacionados aos serviços da Rede Municipal da Saúde, os usuários podem entrar em contato com a Ouvidoria Setorial pelo número 160. A população também pode ligar diretamente para o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (Cvaz), no telefone 3214-5718.

 

Secom-JP

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