A busca por um estilo de vida mais saudável cresceu nos últimos anos e, atualmente, pressiona a indústria brasileira a se adaptar para atender essa demanda. A mudança de perfil começou em relação ao consumo de alimentos e bebidas, mas já se expandiu para outros setores, como os de higiene e cosméticos.
Diante disso, os produtos com apelo natural ganharam destaque, especialmente os orgânicos. Atrelado também a essa tendência está o engajamento a causas sociais em defesa dos animais e meio ambiente, quesito em que os orgânicos também saem na frente.
No entanto, em meio às estratégias adotadas pelas marcas para se adequar à nova realidade e alcançar essa fatia do mercado, fica difícil diferenciar o que realmente é saudável do que é apenas marketing.
De acordo com um levantamento especializado, os consumidores já têm consciência sobre a qualidade melhor dos produtos orgânicos, mas ainda estão confusos na hora da escolha. Para não ter erro, a dica dos especialistas é se guiar pelo selo de certificação adequado.
Perfil de consumo
De acordo com a pesquisa “A percepção dos consumidores brasileiros sobre cosméticos sustentáveis”, que contou com a participação de 1.517 consumidores de todas as regiões do país, a preocupação com a saúde já deixou de ser apenas em relação aos alimentos ingeridos e passou a ser externa também. As pessoas estão mais atentas ao que estão usando no corpo e cabelo tanto quanto aos ingredientes do prato.
Para se ter ideia, o levantamento realizado pelo portal especializado Use Orgânico constatou que 82,5% dos entrevistados consideram a qualidade dos produtos de beleza e higiene tão importante quanto a qualidade da dieta. Além disso, 47% dos participantes afirmam que um estilo de vida saudável consiste em investir em um cardápio balanceado e produtos em geral que priorizem ingredientes naturais e 55% acredita que os produtos orgânicos são melhores que os convencionais.
Redação
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