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Aumenta o uso de remédios improvisados para emagrecer

As drogas foram elaboradas para tratar convulsão, diabetes e depressão . O uso crescente das substâncias, no entanto, sugere que os medicamentos têm sido utilizados de forma improvisada para emagrecer.

Em menos de um ano, as vendas de três remédios produzidos para tratar pacientes com problemas neurológicos (bupropiona), diabéticos (victoza) e depressivos (topiramato) cresceram até 41,5%, mostra levantamento feito pelo Sindicato das Farmácias de São Paulo (Sindusfarma).

O aumento acontece a partir de outubro de 2011 e coincide com a proibição, por parte do governo federal, da venda dos emagrecedores e com a restrição severa à comercialização da sibutramina, até então a droga mais utilizada para perder peso.

Apesar de terem sido desenvolvidos para outros fins, há indícios de que estes três medicamentos provocam redução do peso como um efeito colateral. O receio dos especialistas, no entanto, é de que a utilização dos remédios adaptados ao emagrecimento – uma prática chamada de ‘off label’ (expressão para definir o uso fora da bula) – ocorre sem o respaldo científico sobre a segurança dos pacientes que têm apenas obesidade.

Números

Bupropiona

outubro de 2011: 130492 unidades vendidas

agosto de 2012: 153489 unidades vendidas

Topiromato

outubro de 2011: 117360 unidades vendidas

agosto de 2012: 154024 unidades vendidas

Victoza

outubro de 2011: 35087 unidades vendidas

agosto de 2012: 49965 unidades vendidas

 

 

Redação com IG

 

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