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Apesar de melhorias, CRM-PB constata falta de materiais e medicamentos no Trauminha

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou, no dia 27 de abril, o Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcisio Burity (Ortotrauma de Mangabeira). Apesar de constatar melhorias na unidade de saúde após a vistoria realizada no dia 24 de agosto de 2020 que culminou na interdição ética do serviço, a equipe de fiscalização do CRM-PB identificou inconformidades, como a falta de materiais básicos (luvas cirúrgicas e fios de sutura) e medicamentos, além de danos na estrutura do prédio que comprometem o exercício da medicina e o ambiente de trabalho.

Apresentado e aprovado na reunião de diretoria do CRM-PB no último dia 3 de maio, o relatório aponta que o baixo estoque de insumos provocou a suspensão de cirurgias de relativa urgência por falta de materiais. “Encaminhamos do cópias do relatório da fiscalização para a Secretaria Municipal de Saúde e Direção Técnica da unidade e solicitamos um cronograma para providências imediatas de reabastecimento de insumos em até 7 dias corridos”, disse o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

A vistoria identificou que a passarela de interligação dos blocos continua interditada por recomendação anterior do CRM-PB. “Verificamos que o hospital está passando por várias reformas em pontos críticos já apontados pelo Conselho para garantir o exercício seguro do ato médico. Alguns setores estão com as obras quase finalizadas”, destacou o diretor.

Na Unidade Ortotrauma, foi constatado que a ala de enfermaria da clínica médica está em reforma. No repouso médico (ortopedia/bucomaxilofacia), não há lençóis, tem infiltrações, vaso sanitário com defeito e frigobar enferrujado. Já no repouso médico da cirurgia geral, os colchões estão com cobertura rasgadas e há infiltração no teto.

Conforme o relatório, o Bloco Cirúrgico tem três salas em atividade, com equipamentos em geral disponíveis, mas não disponibiliza gorros ou tocas descartáveis e está com a porta da cabine do sanitário quebrada. O consultório cirúrgico do pronto-atendimento está interditado devido infiltrações. Já o setor de Raio X dispõe de películas e de equipamento digital novo, porém dependendo de instalação e disponibilização de terminais nos consultórios.

Na Unidade Humberto Nóbrega, foi identificado que o bloco cirúrgico está com as atividades suspensas por causa de uma reforma. Na farmácia, a equipe constatou a indisponibilidade de diversos medicamentos, como antibióticos e anestésicos, além de materiais como cateter, sondas, entre outros.

A vistoria foi realizada pelo diretor do Fiscalização e o médico fiscal, Márnio Solermann Silva Costa, para apurar denúncias sobre a falta de materiais para realização de cirurgias e a suspensão dos procedimentos.

PB Agora

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