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Aleitamento materno pode ser mantido por mães com suspeita ou infectadas pelo coronavírus

A amamentação é a primeira fonte de alimento para quem chega a este mundo, além de, para muitas mulheres, ser a primeira demonstração de amor a um filho. Porém, este processo está gerando algumas preocupações para mães com suspeita ou infectadas pelo coronavírus. Contudo, uma pesquisa publicada recentemente pelo periódico científico The Lancet apontou que não há uma documentação de transmissão vertical pela amamentação.

A pediatra do Hospital do Hapvida em João Pessoa, Ivna Toscano, ressalta que as mamães podem seguir amamentando seus filhos sem receio. “Não há evidências de contaminação do bebê pelo leite materno, a contaminação poderia acontecer através de gotículas de saliva ou secreção da mãe e, mesmo se a criança for colonizada pelo vírus, através do leite materno essa criança recebe os anticorpos contra o coronavírus”, assegura.

A médica lembra que apesar de o aleitamento materno superar os riscos de infecção pelo coronavírus, é preciso que as mães com suspeita ou infectadas mantenha os cuidados de higiene recomendados. “Lavar as mãos antes e após tocar no bebê, usar máscara facial durante a amamentação, higienizar objetos que a criança coloque na boca, não espirrar ou tossir próximo ao bebê”, pontua.

No caso de mães que não sintam segurança de amamentar o filho, a orientação dada pela pediátrica é a mesma adotada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. “Ordenha o leite manualmente ou com auxílio de bombas de extração láctea, mantendo as devidas medidas de higiene e um cuidador saudável fazer a oferta do alimento, seja no copinho, colher ou xícara para as crianças. Lembrando que a esta pessoa se faz necessário o conhecimento da técnica correta de uso desses utensílios”, orienta.

Ivna Toscano lembra ainda que a amamentação é recomendada pelo Ministério de Saúde até os dois anos de idade. Desse modo, as recomendações são válidas para as famílias que se encontram nesse processo de aleitamento materno, que vai da fase neonatal aos dois anos de vida da criança.

PB Agora com Assessoria

 

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