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Agevisa recomenda cuidados no consumo de comidas juninas

 Nos períodos juninos são comuns os exageros no consumo de comidas típicas, especialmente em eventos públicos (festas de rua, por exemplo), e isso favorece a ocorrência de muitos casos de infecção intestinal ou intoxicações provocadas por bactérias presentes em alimentos mal preparados ou estragados. O alerta foi dado pela diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária, Maria Eunice Kehrle dos Guimarães, durante o programa “Momento Agevisa”, veiculado dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara.

Na ocasião, Maria Eunice observou que as festas juninas se destacam entre as comemorações mais tradicionais de todas as regiões brasileiras, principalmente para os Estados nordestinos, onde, além da festa propriamente dita (com quadrilhas, grupos de forró, queima de fogos etc), há grande riqueza no setor culinário, que oferece comidas deliciosas como pamonha, canjica, milho cozido ou assado, bolo de milho, pé-de-moleque, paçoca, arroz doce, maçã do amor, dentre muitas outras.

“Produzidas em casa ou comercializadas em padarias, restaurantes, feiras livres, barracas de festas e outros estabelecimentos afins, as chamadas comidas juninas (assim como todo e qualquer outro alimento) devem ser manuseadas e preparadas com os devidos cuidados de higiene, acondicionamento, temperatura e validade para o consumo humano, sob pena de provocarem sérios riscos à saúde das pessoas”, alertou a diretora da Agevisa.

Para evitar problemas de saúde, Maria Eunice recomendou, além dos procedimentos de higiene e boas práticas de manipulação dos alimentos, cuidados especiais com as comidas prontas. Segundo ela, é importante que as pessoas observem as condições de higiene dos locais onde os alimentos são vendidos; as formas de acondicionamento; as condições de limpeza e vestimenta dos vendedores, e o aspecto dos próprios alimentos, que devem se apresentar saudáveis e em perfeitas condições de consumo.

Evitar excessos – Conforme Sérgio Freitas, inspetor sanitário da Agevisa/PB, além dos cuidados recomendados pela diretora-geral Maria Eunice, as pessoas devem se preocupar também em evitar excessos, pois as comidas juninas normalmente são muito calóricas e, quando consumidas em grandes quantidades, contribuem para aumentar o nível de gordura e de açúcar no sangue, e também para o aumento de peso.

“Todos os alimentos consumidos em excesso engordam, e o milho (apesar de ser rico em fibras, que auxiliam no emagrecimento) contribui para o aumento de peso quando utilizado no preparo de alimentos que contenham em suas receitas produtos como creme de leite, leite de coco, leite condensado, manteiga, margarina e açúcar, o que é muito comum nas comidas juninas”, enfatizou Sérgio Freitas.

Outro fator importante ressaltado pelo inspetor sanitário diz respeito ao alto grau de perecividade dos alimentos produzidos à base de milho. Para evitar intoxicações alimentares, ele disse que os cuidados devem abranger os utensílios utilizados na fabricação dos alimentos, a manipulação dos mesmos e a temperatura sob a qual estão sendo acondicionados.No caso das comidas feitas em casa, mesmo sob todas as condições necessárias de higiene, Sérgio Freitas aconselhou o consumo no mesmo dia do preparo. “Como os alimentos produzidos à base de milho são perecíveis, estes devem ser consumidos no mesmo dia. Caso isso não ocorra, devem ser congelados (em temperatura inferior a 5ºC) ou guardados a uma temperatura acima dos 60 graus”, enfatizou.

PB Agora

 

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