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Hepatite C: Cedmex retoma distribuição de medicamentos

O Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcional (Cedmex), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), volta a distribuir os medicamentos Daclatasvir 60mg e Sofosbuvir 400mg para pacientes em tratamento contra a Hepatite C. A medicação conjunta, que resulta em 12 ou 24 semanas de tratamento, torna a carga viral indetectável no organismo.

Em âmbito nacional, há cerca de um ano, o Ministério da Saúde não enviava o medicamento aos estados. A Paraíba havia recebido pela última vez em dezembro de 2017 e, com o estoque disponível, atendeu a demanda até abril de 2018.

“Voltamos a receber os medicamentos neste mês de janeiro de 2019 e, em oito dias, 80% dos pacientes que estavam na lista de espera já receberam a medicação e começaram o tratamento. Seguimos com a busca ativa de pacientes para agilizar exames atrasados, receitas médicas e demais documentos obrigatórios preconizados pelo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas [PCD] e fluxo do Cedmex”, explicou a chefe do Núcleo de Hepatites Virais da SES, Rosa Maria da Costa Monteiro.

Os medicamentos estão sendo distribuídos na unidade de referência para Hepatites Virais, localizada no ambulatório do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, em João Pessoa.

“Alguns pacientes mudaram o número do telefone ou endereço, então, localizá-los requer um pouco mais de tempo. A expectativa é que contemplemos toda a lista até, no máximo, o fim de janeiro”, enfatizou Rosa Maria.

Vale lembrar que, após o término do tratamento com o Daclatasvir 60 mg e o Sofosbuvir 400 mg, o paciente continua em acompanhamento clínico periódico por, pelo menos, um ano e meio.

“A cura é possível em 95% dos casos. O uso das medicações torna indetectável o vírus da Hepatite C no fígado e inibe o avanço da doença. O comprometimento do órgão, presente antes do tratamento, no entanto, se mantém. Por isso, reforçamos que os pacientes continuem seguindo as orientações dos profissionais envolvidos, inclusive, mantendo o acompanhamento médico regular”, esclareceu Rosa Maria.

PB Agora

 


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