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Zenildo diz que pesquisa da UFPB mostra que atual gestor não se preocupa com saúde de sousenses

 Preocupado com a saúde pública e a qualidade da água que é oferecida a população de Sousa o sousense Zenildo Oliveira (PSD) requer da Secretaria Municipal de Saúde através Vigilância Sanitária, bem como da Daesa e demais órgãos públicos, informações sobre os laudos da pesquisa divulgada pela UFPB, através da pesquisadora Danielle Machado Vieira, que desenvolveu estudos que comprovaram a contaminação no Açude São Gonçalo, em Sousa. Zenildo quer que os entes públicos prestem esclarecimentos quanto à qualidade da água que a população de Sousa vem tomando desde 2013.

 

Segundo a pesquisadora da UFPB, Danielle Machado Vieira, A água do Açude de São Gonçalo está imprópria para consumo desde 2013. De acordo com ela, quando chove menos, os micro-organismos se intensificam, prejudicando a saúde. “Na época, havia descarga de esgoto direta no açude”, contou. Há mais de 10 anos, a bióloga estuda a água no Estado. “Fizemos uma varredura por Cajazeiras, Patos, Sousa, com análises biológicas, bacteriológicas e físico- química. A presença ou ausência de microorganismos é um indicador da qualidade da água, tem organismo que está no ambiente quando a água está muito ruim, como a cianobactéria, o principal contaminante, que causa intoxicação, diarréia e vômito”, disse.

 

 

Zenildo alerta que diante de tal pesquisa os entes públicos têm que se manifestar sobre qual a qualidade da água que vem a anos servindo a população de Sousa. Para ele, tal solicitação surge da necessidade de tornar público através de comparações de análises físico-químicas da água que revelem como está a água dos sousenses nas suas torneiras desde 2013.

 

Zelar pela qualidade da água que a população consome no seu dia a dia é uma importante bandeira de luta de Zenildo, pois afirma que uma boa qualidade na água servida a população preveni doenças de veiculação hídrica.

 

 

O sousense propõe a criação no município de um Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – ProÁgua. Tal iniciativa segundo Zenildo teria como função monitorar a qualidade da água fornecida aos munícipes, através de coleta e análise periódica a cada 15 dias, visando verificar e atender às normas estabelecidas pela Portaria n° 518/04, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde cuja determinação é que toda água destinada ao consumo humano deve obedecer aos padrões de potabilidade nela estabelecidos e estar sujeita à vigilância de qualidade.

 

Quem concorda com Zenildo é o gastroenterologista Heraldo Rocha que explica osos danos da contaminação à saúde, frutos de uma água contaminada. “Tanto os coliformes totais quanto a bactéria E. coli causam diarreia aguda nas pessoas, que determinam o aparecimento da infecção intestinal, com quadro de vômito, febre e náusea. Em crianças e idosos, se não tiver cuidado imediato, pode levar à desidratação e morte”, contou.

 

Redação

 

 

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