O senador José Maranhão (MDB) decidiu usar a tribuna da Casa e comentar sobre a crise causada pela greve dos caminhoneiros. Ele engrossou o coro dos senadores que pedem a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Maranhão ironizou que Parente não é parente do povo brasileiro e criticou a política adotada por ele diante da Petrobras que segundo o paraibano é "contrária aos interesses do país". O senador lembrou que o governo, por ser acionista majoritário da Petrobras, tem mais o poder de estabelecer uma política de preços da companhia. E disse que não existe "um diretor da Petrobras com poderes absolutos que se sobrepõe ao poder do do dono da empresa".
"O senhor Pedro Parente — não sei de quem; do Brasil é que não é –, não sei com que ânimo, se arvora de absolutamente autônomo para adotar uma política contrária aos interesses nacionais. O presidente da República precisava chamar o senhor Pedro Parente e dar a ele a opção: ou cede aos interesses do Brasil ou deixa o cargo para alguém que tenha mais patriotismo, que tenha mais compromisso com a nacionalidade", arrematou Maranhão", afirmou.
Redação