Pré-candidato a prefeito de Campina Grande em 2020, o deputado estadual Manoel Ludgério (PSD) explicou os fatos que levaram a retirar o seu partido do chamado ‘Blocão’ da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) que reúne os partidos PSB, Podemos, PCdoB, Rede e PTB, todos da base governista. Desde a semana passada rumores davam conta da possibilidade do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) adentrar no PSD e assumir o comando da sigla, possibilidade essa que foi confirmada ontem (23) e que teve o aval de Ludgério.
Manoel ao ser questionado dos motivos que levaram a retirar o seu partido do ‘Blocão’ lembrou que em 2018, antes de se licenciar para assumir a chefia de gabinete da Prefeitura de Campina Grande, a sua sigla já integrava o bloco da base do governo, integração essa que lhe conferiu a época a titularidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Agora, o PSD não ficou titular em nenhuma comissão. Fato que teve o meu protesto”, disse.
O parlamentar pessedista disse ter se sentido incomodado com a não indicação como titular de nenhuma comissão importante na ALPB e que o ingresso no bloco causou mal interpretação dando a entender que iria aderir a base de governo.
Sua decisão parece não ter prejudicado sua boa relação com o governador João Azevêdo. Ele declarou que torce para que João faça um bom governo e frisou que, mesmo não tendo votado no socialista, é paraibano e espera o melhor para o seu Estado.
Manoel comentou ainda que Romero, ao presidir o PSD, está avançando na política estadual e fortalecendo a legenda. “Um partido que pretende crescer na Paraíba não pode abrir mão da filiação de um Romero Rodrigues. Romero teve a sua independência política à frente de uma legenda e este é o grande momento para que ele possa se firmar na política estadual” disse.
Romero bate martelo e troca PSDB por PSD: "Me sinto em casa
Redação
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