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Vereadora critica ação do movimento Mel na última sexta-feira na CMJP

 Em seu discurso na sessão desta terça-feira (20), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), a vereadora Eliza Virgínia (PSDB) criticou a ação do Movimento do Espírito Lilás (MEL) na Casa Legislativa na última sexta-feira (16). O Mel é um movimento que desenvolve ações de combate à homofobia e à discriminação contra LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

 

Segundo a vereadora, um grupo de aproximadamente cem pessoas veio protocolar um documento contra a concessão de títulos de cidadania a personalidades consideradas pelo Movimento como homofóbicas, mas houve confusão na entrada da Casa e a porta foi quebrada. “O patrimônio público foi depredado”, afirmou Eliza.

 

“Tudo que vem com violência é indesejado em qualquer lugar. Ninguém está preparado para receber uma multidão, que nem sequer marcou para ser recebida. A CMJP é a casa do povo, e estamos aqui para receber qualquer pessoa, mas, tudo na vida tem que ser feito com ordem e decência”, declarou.

 

Para a vereadora, o Movimento tinha premeditado este protesto na CMJP para chamar a atenção da imprensa. “Um grupinho resolveu criar uma manchete na sexta-feira, dia que não tem sessão ordinária na Câmara, dia da visita da presidente Dilma Rousseff na cidade. O lugar correto de se protocolar um documento é no Anexo da Casa. Eles olharam para verificar se havia câmeras e simularam que nossos seguranças não queriam que eles entrassem. Como é possível cem pessoas entrarem de uma vez só?”, ressaltou.

 

“Temos que distinguir entre o que é visita, o que é protesto e o que é vandalismo; o que é intolerância, o que é pensamento homofóbico e o que é direito ao contraditório. Sou contra o ativismo barato que tenta vender uma imagem não verdadeira. Eles vieram badernar, tentar criar uma manchete e conseguiram”, destacou.

 

A parlamentar ainda prestou solidariedade aos funcionários da CMJP, principalmente aos seguranças. “Solidarizo-me com os funcionários e seguranças da Casa. Não vamos aceitar, nem admitir, que nenhuma injustiça seja cometida com os funcionários da Casa do povo”, enfatizou.

 

Marco Antônio (PPS) e Edson Cruz (PP) se acostaram ao pronunciamento de Eliza Virgínia. “Faço parte de movimentos sociais, mas nunca concordei com esse tipo de violência”, colocou Edson Cruz. Já Marco Antônio destacou que os seguranças agiram para defender o patrimônio público e a vida das pessoas presentes. “Eles [os seguranças] estão aqui para defender nossas vidas e também dos que frequentam a Casa. Não é no grito nem derrubando porta que eles vão se fazer ouvir”, defendeu Marco Antônio.

Redação com Ascom-CMJP

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