Integrante da famosa “coligação da morte”, encabeçada pelo PSD nas eleições proporcionais em João Pessoa, o vereador professor Gabriel, mesmo tendo obtido 4253 votos, emplacou apenas a primeira suplência e agora vive um verdadeiro inferno astral.
O parlamentar agora depende da boa vontade do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) nomear alguns dos vereadores titulares, eleitos pela coligação para cargos no primeiro escalão do governo para voltar a ter um espaço na Casa de Napoleão Laureano. Até aí tudo bem, não fosse o padrinho político do vereador.
Trata-se do deputado estadual Edmilson Soares, do PEN, que é aliado de primeira hora de Ricardo Coutinho, integrante da bancada governista na Assembléia Legislativa da Paraíba, e que também elegeu seu filho, Tanilson Soares para vereador, só que na bancada de oposição.
Com Gabriel e Tanilson na Câmara, Edmilson ganharia um status de “super vereador”, com aliados nas duas bancadas, o que prepararia bem o terreno para 2018. Desta forma caberia ao prefeito Cartaxo decidir se vai querer dar poder de fogo a um deputado que é oposição e pode, também, atrapalhar planos de seus aliados na próxima disputa estadual.
Nos bastidores já se pergunta se Professor Daniel teria coragem de contrapor Tanilson em algum debate na Câmara, só para defender o prefeito, mas em contrapartida desagradar o padrinho político.
Esse é mais um “abacaxi que o prefeito terá que descascar” no xadrez político para formação do novo secretariado.
PB Agora