Integrante da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande, o vereador Galego do Leite denunciou, na Tribuna da Casan que carros da Prefeitura Municipal que fazem o transporte de pacientes para fazer fisioterapia, estaria quebrado há muito tempo e não havia previsão de conserto.
O vereador ressaltou que também foi acionado por um grupo de mães de bebês com microcefalia, que também reclamaram do mesmo assunto, além de que os carros à disposição estariam sem freio e cinto de segurança.
– Várias pessoas disseram que as Kombis que fazem o transporte estão sucateadas há mais de trinta dias. Estamos fazendo um apelo ao prefeito para que busque respostas da Secretaria de Saúde e cheque os transportes. As pessoas estão sendo prejudicadas. Fazemos esse apelo também ao chefe de transportes da prefeitura para que essas pessoas voltem a fazer o tratamento. Mães de bebês com microcefalia estão reclamando da mesma situação e dizem que muitas das Kombis faltam freio e estão em situação precária. Fazemos isso como apelo, e não como crítica, para que se olhe para essas mães nesta situação. Estamos na iminência de uma tragédia acontecer – ressaltou.
Em reação as denúncias de Galego do Leite, o líder do governo na Casa, o vereador João Dantas, disse que o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), desconhecia o fato.
Em entrevista a Rádio Campina FM, João Dantas disse que iria, junto com a Comissão de Saúde, fazer uma constatação in loco, para saber se tem realmente veículos na situação informada pelo outro vereador.
O vereador da situação criticou Galego, que é aliado do governador Ricardo Coutinho (PSB), e deixou transparecer que o vereador estaria tentando transformar as denúncias em um fato político.
Ele também disse que o vereador poderia pedir ao chefe do Executivo estadual o repasse de verbas destinadas à saúde, para a Prefeitura.
– O governador não tem a menor sensibilidade para a cidade, porque isso amenizaria os custos em saúde. Campina é assoberbada por saúde, porque outros municípios são atendidos aqui e havendo uma parceria com o Estado, essas dificuldades amenizariam. Não passa recursos para próteses e órteses e nem para instituições de nossa cidade, que fazem trabalho não governamental. Temos o Trauma que não atende à demanda e outros – rebateu.
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