O vereador Lucas de Brito (DEM) voltou a questionar o prefeito Luciano Cartaxo (PT) sobre a decisão de terceirizar os serviços de coleta de lixo em João Pessoa, o que pode causar a demissão de centenas de funcionários da Emlur (Autarquia Municipal de Limpeza Urbana).
O parlamentar também usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quinta-feira (7), para cobrar uma solução para o problema da emissão de notas fiscais, que já dura quase um mês.
Sobre os serviços de coleta, Lucas lembrou que o processo de licitação da terceirização ocorrerá amanhã sem que algumas perguntas tenham sido respondidas.
O vereador lembrou que já houve aumentos dos valores pagos pelo serviço neste ano de 2013 e que mais de mil funcionários são contratados atualmente pela Autarquia.
“Queremos garantias de que não haverá demissão, apesar de 100% dos serviços irem para as empresas privadas; de que os funcionários não terão perdas salariais; e, ainda, de que, não sendo demitidos, também não fiquem recebendo sem trabalhar”.
Lucas de Brito destacou também que o cidadão pessoense iniciou o ano de 2013 pagando R$ 4,9 milhões pelo serviço de limpeza urbana da Capital e vai terminar o exercício despendendo R$ 7,6 milhões para os mesmos serviços.
“Foi um aumento de mais de 50%, e o serviço só piorou na cidade”, criticou o parlamentar.
Notas Fiscais – No mesmo pronunciamento, o democrata pediu informações sobre a empresa que presta o serviço de emissão de notas fiscais para a Prefeitura de João Pessoa, o qual está há quase 30 dias sem funcionar.
“Eu queria apenas uma informação: qual é o nome da empresa que passou a prestar o serviço das notas fiscais em João Pessoa? É um absurdo que, no ‘Ano da Contabilidade no Brasil’, o contador pessoense receba um presente de grego da PMJP, vendo-se obrigado a esperar de 4 a 5 horas para emitir uma simples nota fiscal no Centro Administrativo Municipal”, frisou.
Apesar de o problema no sistema persistir durante semanas, a população continua sem solução e sem expectativas do restabelecimento do serviço.
Atualmente, quem precisa emitir a nota fiscal deve se deslocar até a sede do Centro Administrativo Municipal, em Água Fria, para pegar uma ficha e aguardar pelo atendimento personalizado.
Além do estresse e da perda de tempo, o problema também está causando um prejuízo já estimado em mais de R$ 10 milhões aos cofres municipais.
Ascom