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Vené volta a defender legitimidade da candidatura de João, mas diz que MDB não pode ser secundarizado

Presidente estadual do MDB da Paraíba, o senador Veneziano Vital do Rêgo deixou de lado qualquer especulação sobre um eventual racha com o grupo do governador João Azevêdo no tocante às articulações para as eleições de 2022 e reforçou, durante entrevista nesta quarta-feira (18), que foi o primeiro, entre os aliado, a defender a legitimidade de sua postulação à reeleição no próximo ano.


Apesar da afirmação, Veneziano não garantiu, ainda, o apoio do seu partido à candidatura majoritária porque não houve a consulta aos demais membros da sigla. Segundo o senador, toda e qualquer definição do partido será majoritária e não individualizada.

“Nós não podemos tolher as palavras de outros companheiros. O que eu quero dizer é que eu não posso impedir que o sentimento de um ou de outro companheiro seja diferente de um pensamento meu ou também de outro colega que integre a nossa legenda. Nossa responsabilidade é de organizar burocrática e administrativamente e agora politicamente também o partido para que tenhamos força suficiente nas disputadas proporcionais, para que estejamos a debater as questões que envolvem a Paraíba e os interesses dos paraibanos. Tive a oportunidade de ser apresentado como pré-candidato em 2014, essa candidatura não foi adiante, tenho dito e já disse e fui o primeiro entre aliados a falar da legitimidade da candidatura de João Azevêdo ao Governo, tenho dito que o MDB tem a sua força, não apenas nas bases da tradição, mas na qualidade dos seus membros, dos seus quadros e da confiança, então é dessa forma que temos nos postado, sempre falando que as decisões serão majoritárias e não individualizadas. Toda e qualquer decisão que vier a ser tomada pelo MDB será tomada pelo partido”, avisou.


Sobre uma eventual aproximação com o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), Veneziano deixou claro que desde o início de 2019 não tem contato com o socialista e que os únicos encontros que teve, nos últimos dias, foram com o ex-presidente Lula (PT) e o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PV).


“Com o ex-governador Ricardo Coutinho, como já disse, desde 2019, faz um tempo considerável que não o vi. Com o ex-prefeito Cartaxo faz uns 15 dias que nos vimos em uma reunião agradabilíssima, conversas naturais. Não entendo quando há dúvidas ou que se gerem burburinhos quando um dirigente partidário, como sou, não possa conversar com um companheiro que foi prefeito, que tem a sua importância, com o ex-presidente Lula, isso é normal e não significa dizer que você esteja a desconhecer suas falas anteriores. O que tenho falado é que mantenho as linhas e convicções e minha responsabilidade com o MDB. O que não posso deixar que meu partido seja secundarizado, ou seja, que só seja lembrado em momentos últimos”, emendou.

PB Agora

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