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Veneziano critica descontrole da pandemia em CG e culpa Romero

O senador veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) lamentou na noite desta quarta-feira (28) que Campina Grande tenha ultrapassado a marca dos mil casos confirmados de Covid-19. “Estamos enfrentando um momento difícil, que requer união e ações eficazes, do poder público e da sociedade, para que possamos rapidamente superar esta fase”.

Ele lembrou que, além dos 1.025 casos confirmados, existem as subnotificações, que podem apontar um quadro ainda mais preocupante, exigindo profissionalismo, capacidade de gestão e foco em investimentos na Saúde, deixando de lado medidas que não tem comprovação científica e que são muito mais de cunhos ideológicos e políticos.

Veneziano disse que a demora da gestão municipal em adotar medidas concretas e eficazes para controle da pandemia em Campina Grande influenciaram para que hoje tenhamos um cenário de descontrole da doença na cidade. “As medidas adotadas pela Prefeitura no início da pandemia foram tímidas a acabaram por gerar um quadro lamentável, com perspectivas sombrias”.

O senador lembrou que a gestão municipal, em que pese ter recebido repasses financeiros específicos para combate à pandemia num prazo compatível para iniciar as ações mais cedo, demorou mais de 40 dias, por exemplo, para começar a distribuir máscaras com a população. “E quando essa distribuição começou vemos a denúncia de que as máscaras tem uma qualidade questionável em termos de prevenção à Covid-19”.

Além disso, segundo Veneziano, a prefeitura demorou em adotar iniciativas para evitar as aglomerações no centro da cidade, sobretudo nas quilométricas filas da Caixa Econômica Federal para recebimento do Auxílio Emergencial. E quando as tomou, não foi competente em promover uma fiscalização eficaz para evitar as aglomerações.

Houve, ainda, segundo o senador, a demora para iniciar os testes de Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento – UPA, o que trouxe um duplo problema: além da subnotificação de casos, a impossibilidade de adoção de condutas médicas imediatas para pacientes com o coronavírus, em virtude de não se ter o diagnóstico correto.

“Some-se a isso a atitude lamentável de fechar 21 unidades de saúde, que são as estruturas mais próximas das populações nos bairros, num momento em que começava a crescer os casos de Covid-19 confirmados, uma atitude desumana, além de lamentável, do ponto de vista de saúde pública”, disse Veneziano, citando ainda a falta de Equipamentos e Proteção Individual – EPIs para agentes de limpeza “e, pasmem, até mesmo para médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, que estão na linha de frente da Covid-19. No caso dos agentes de limpeza, hoje temos até uma paralisação desses profissionais cobrando EPIs e pagamento de horas extras”.

Veneziano disse ainda que a gestão municipal “agiu dubiamente, pois, quando ficava evidente a necessidade de proteção aos cidadãos, o prefeito desconhecia o que cientificamente é sugerível, para agir muito mais politicamente, e só começou a demonstrar convencimento sobre a realidade nesta última semana”.

Veneziano finalizou citando o hospital de campanha anunciado pela Prefeitura, “inaugurado de forma midiática, mas que, até a data de hoje, não funciona efetivamente”.

Assessoria de Imprensa

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