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Vené diz que respeita, mas não teme embate com Cássio ou RC

VENHA QUEM VIER: Veneziano diz que respeita, mas não teme embate com Cássio ou Ricardo nas eleições de 2014

Pré-candidato a governador da Paraíba pelo PMDB em 2014 e um dos nomes mais fortes da oposição para assumir o comando da chave do Palácio da Redenção, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, garante que não teme enfrentar o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) em um provável embate com o tucano nas eleições que se aproximam.

Veneziano disse que respeita o senador, mas caso ele seja mesmo candidato a governador em 2014 conforme projeta alguns tucanos, a decisão não alterará em nada a postura do PMDB que continuará firme e confiante na vitória. “Não muda em nada. Eu continuo acreditando em meus princípios e no que já construímos” disse.

O peemedebista disse na condição de pré-candidato a governador escolhido pelo PMDB, com amplo apoio das principais lideranças do partido, não poderia escolher adversário, e nesse sentido, está se preparando para enfrentar o atual governador Ricardo Coutinho (PSB) que disputará à reeleição, ou qualquer outro concorrente.

Com a experiência de quem já venceu duas eleições em situações adversas, Veneziano disse que aposta na apresentação de um projeto exequível que está sendo construído a partir das propostas colhidas no “Pensando a Paraíba”, para encarar a disputa. Voltando no tempo, ele lembrou que em 2004 venceu uma eleição em Campina Grande em um cenário totalmente desfavorável quando ninguém acreditava. Na época ele lembrou que era apenas um vereador e enfrentou “o governo do Estado, a Assembleia Legislativa e outras forças contrárias”, e se tornou prefeito de Campina Grande. Em 2008, mesmo diante do forte poderio econômico, também conquistou à reeleição, vencendo pela segunda vez o atual vice-governador Rômulo Gouveia. “Hoje eu estou bem mais experiente” disse.

Na visão de Veneziano, o PSDB não irá fazer oposição ao PSB na Paraíba.Segundo o peemedebista, se isto acontecer, o partido tucano deveria desmentir os feitos realizados na gestão de Ricardo Coutinho e assumir que esteve errado durante a participação no governo estadual.

 

– O PSDB não pode se apresentar como opositor de Ricardo Coutinho, a não ser que agora, passados três anos, desconheça o que disse deste governo e pedir desculpas aos paraibanos pelos equívocos do governo atual. Quem encabeça a oposição na Paraíba é o PMDB com sua candidatura – afirmou o peemedebista.

Sobre as saídas de algumas lideranças do PMDB, ele garantiu que o partido não sofreu perdas e que nomes como o deputado Benjamim Maranhão, estará no mesmo arco de aliança em 2014.
Em relação as prováveis alianças a serem costuradas, Veneziano reafirmou que está conversando com vários partidos que fazem oposição ao governo do Estado. Nesse sentido, já manteve contato com o ex-senador Wilson Santiago, presidente estadual do PTB, e está aprofundando as relações com o Partido dos Trabalhadores.

Ele lembrou que sempre teve um bom relacionamento do PT e muitas conquistas de seu governo em Campina Grande foram frutos dessa parceria. Prova disso é que durante os 8 anos de seu governo, manteve uma salutar parceria com o governo petista de Dilma Rousseff. Relatou que as principais obras de sua gestão como a Feira da Prata, o esgotamento sanitário de Galante, o Terminal de Integração, a Vila do Artesão, a implantação da UPA e do Hospital da Criança e do Adolescente, a implantação dos restaurantes e cozinhas populares, foram realizadas graças a parceria com o governo federal do PT.

O ex-prefeito e pré-candidato ao governo do Estado em 2014, disse ainda que, com a filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB, o PMDB e o PT devem se unir em relação às realidades locais.
Veneziano ressaltou que as candidaturas e posições de ambos partidos devem ser respeitadas, e não vai exigir que o PT nacional imponha uma aliança na Paraíba.

– Estamos conversando com as lideranças locais do PT e estamos construindo algo que acredito e que pode vir a se confirmar, que é a aliança PMDB-PT. Mas vamos esperar as eleições internas do partido e se o PT se dispuser em apresentar uma candidatura, em nada modifica a realidade do PMDB. Se não acontecer agora, estaremos em outro momento, em um possível segundo turno juntos. Agora se pudermos fazer desde o início, seria melhor – afirmou o peemedebista.

Severino Lopes

PBAgora

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