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Unificação das eleições: quem mais perde é o eleitor

Cientista político e professor doutor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Lúcio Flávio aponta razões pelas quais a unificação das eleições, em discussão no Congresso, é prejudicial à administração pública, aos mandatários, aos partidos políticos, aos candidatos e aos eleitores.
De acordo com Lúcio Flávio, a cada dois anos, milhões de brasileiros têm que comparecer às urnas para escolher seus dirigentes. No próximo ano, mais de 5 mil municípios brasileiros escolherão os seus prefeitos e vereadores.
“Acredito que o processo de sucessão municipal deve ser um processo autônomo, separado das eleições estadual e federal. Os problemas municipais são muito específicos. A saúde primária, a educação fundamental, a limpeza urbana, a mobilidade, a iluminação pública, entre outros problemas, são responsabilidade do poder executivo municipal. Não podemos esquecer que as pessoas vivem, trabalham, estudam e se divertem na cidade”, disse Lúcio.
Segundo o cientista político, se as eleições fossem unificadas, de vereador a presidente, passando por deputados, governadores e senadores, a pauta nacional, a disputa presidencial, jogaria a discussão sobre os problemas municipais para um segundo ou terceiro plano. “Sendo assim, a decisão do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, em suspender a discussão sobre a unificação das eleições, foi acertada”, disse.

Redação

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