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Tucana e peemedebista declaram que também seriam a favor de Temer

Na ALPB, tucana e peemedebista declaram que também seriam a favor de Temer caso tivessem direito a voto

Mesmo com a baixa popularidade de Temer, com as suspeitas de corrupção, e com as imagens da mala com R$ 500 mil de propina, levada por um de seus homens de confiança, os deputados Jullys Roberto (PMDB-PB) e Eliza Virgínia, do PSDB da Paraíba, declararam que também teriam sido favoráveis à manutenção do presidente no poder, até o final do mandato, caso tivessem tido direito a voto na sessão, da última quarta-feira (02), que livrou o presidente da investigação pelo STF.

Tal qual os parlamentares da Câmara Federal, que votaram para salvar o presidente, a justificativa é a mesma – estabilidade política.

“É totalmente racional você não compactuar com uma mudança de presidente como quem muda de roupa. Em menos de três anos você ter três presidentes. O Brasil para com uma eleição, gasta-se demais com isso e a gente precisa de trabalhar. Cada um viva sua vida, cada um tente enxugar o que foi derramado e tente se recuperar”, disse a tucana.

Eliza foi mais além e também saiu em defesa da reforma trabalhista. Ela acredita que a nova lei modernizou as relações trabalhistas, e evitou que empresários fossem penalizados por ações de empregados.

“ O Brasil já estava vindo numa onda de credibilidade no exterior, já estávamos conseguindo engrenar, aí vem tudo isso e de repente para tudo. Tivemos a reforma trabalhista, que é importante. A meu ver ela normatizou o que se fazia na prática e quando o funcionário era demitido, justiça no empresário, assim não tem quem aguente. O empresário era penalizado. Então precisamos aprender a votar e nas próximas eleições que se mude o presidente. A decisão da Câmara foi para a redução de danos”, ressaltou, destacando que a racionalidade superou a individualidade naquela votação.

Do mesmo partido que o presidente Temer, o deputado Jullys Roberto adiantou que também teria corroborado com a manutenção do presidente no cargo, já que, em 2018, haverá uma nova eleição.

“No momento sou do PMDB, na minha opinião também defenderia a continuidade do governo Temer, pois se mudar agora o país já está numa crise e ia ser maior e como já haverá eleição ano que vem, ele deve sim continuar no mandato. Não vejo ninguém lá do Congresso diferente dele”, arrematou.
Na votação, dos 12 deputados federais da bancada da Paraíba, metade votou para livrar Temer da investigação por corrupção passiva. Cinco foram contra o presidente e um se ausentou.

A Procuradoria Geral da República promete novas denúncias contra o presidente.



PB Agora

 

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