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Temer diz que PMDB define em novembro apoio

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou nesta segunda-feira, 5, que seu partido irá definir uma posição para as eleições em 2010 até meados de novembro e cobrou um governo conjunto com os futuros aliados em caso de vitória no ano que vem.
 

“Queremos que haja uma definição. Estamos dispostos a uma parceria e que o PMDB não seja periférico”, frisou Temer. “Se houver uma aliança, tem de governar em conjunto, ou seja, temos de ter o mesmo tamanho do partido com o qual faremos o acordo”, disse o peemedebista, que participa de reunião de prefeitos em Araraquara (SP).

 

De acordo com Temer, se a definição do PMDB for adiada até fevereiro ou março de 2010, o partido começará a “sangrar politicamente”, em uma referência às divergências internas entre a corrente que defende um acordo com o PT e a que prefere o PSDB. Para o deputado federal e presidente licencidado do partido, se a aliança aprovada pelo PMDB em novembro não for com o PT, a única saída seria deixar a base do governo federal, onde comanda seis ministérios.

 

Temer disse que conversou sobre uma possível aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem que ambos fizeram para Copenhague, na Dinamarca, quando da divulgação do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. “Ele quer muito a aliança entre PMDB e PT”, afirmou Temer sobre a posição de Lula.

 

O peemedebista tergiversou sobre uma possível indicação de seu nome como vice da pré-candidata petista à Presidência da República, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Temer admitiu ser provável o lançamento de seu nome, mas ressaltou que também pode ser candidato à reeleição como deputado federal.

 

Ele elogiou ainda as filiações ao PMDB do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, e do ex-secretário de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger.

 

Divisão interna

 

Em entrevista ao Estado em setembro, Temer cobrou uma posição mais clara do PT sobre a aliança com o partido em 2010. A resposta veio dias depois, quando o presidente do PT, Ricardo Berzoini, sinalizou que o partido estava disposto a fechar um pré-acordo com o PMDB já em outubro.

 

A posição de Berzoini veio após uma viagem a Brasília de Oréstes Quércia, que é da ala que apóia José Serra no PMDB. O ex-governador paulista pressiona Temer a não fechar uma posição até a conveção do partido, em junho do ano que vem.

 

Estadão

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