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Sufoco: novo prefeito interino de Patos admite tentar parcerias com João Azevêdo

Antônio Ivanes Lacerda (MDB) foi eleito recentemente o novo prefeito interino da cidade de Patos, no Sertão da Paraíba. Ele chegou ao cargo após uma eleição indireta que aconteceu durante votação na Câmara de Vereadores da cidade. Francisco Sales Mendes Junior (PRB), ex-prefeito, renunciou ao cargo último no dia 20 de agosto. Já no cargo, Ivanes estabeleceu metas e disse que vai buscar o apoio do governador João Azevêdo e da bancada federal no Congresso.

Ontem (02), o prefeito de Patos determinou a exoneração de todos os cargos comissionados. Ele disse que em seguida vai promover uma reforma administrativa que vai atingir todas as secretarias e extinguir cargos. “Já estamos preparando um projeto que trata exatamente disso e que, em breve, vamos encaminhar para a Câmara”, disse ao explicar que as medidas que tem adotado são extremamente necessárias para a moralização da coisa pública e que outra também já prevista será uma completa auditoria na folha de pessoal.

“Onde houver recurso público, haverá auditoria. Não haverá relação promíscua. Se o aliado atender aos critérios, tudo bem. Quero cumprir metas”, resume o prefeito, ao justificar que o objetivo é adequar tudo à Lei de Responsabilidade Fiscal, no caso da folha considerando o percentual de despesa ao valor máximo de 54%.

Ao ser indagado sobre possíveis parcerias como Governo do Estado, o prefeito foi claro: “Vou buscar parceria com o Governo no que for possível e, já que o governador João Azevêdo foi muito bem votado em Patos, acho que ele não vai deixar de atender o município nesse momento difícil”, analisou.

Antônio Ivanes é o quarto prefeito desde a última eleição. O primeiro prefeito, que foi escolhido por voto popular, foi afastado. Já os outros dois seguintes pediram para sair. Tudo começou na gestão de Dinaldinho Wanderley (PSDB), eleito prefeito da cidade em 2016. Em 14 de agosto de 2018, ele foi afastado através de denúncias da Operação Cidade Luz, que revelaram que mais de 12 gestores participavam de uma organização criminosa responsável por fraudar licitações e desviar dinheiro público.

Além disso, Dinaldinho foi indiciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e as denúncias são de antes e durante o período que ficou à frente da administração de Patos. No dia seguinte ao afastamento, em 15 de agosto, o vice, Bonifácio Rocha (PPS), assumiu o cargo e passou sete meses no poder.

 

PB Agora

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