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Senadores paraibanos estão convictos da saída de Dilma da presidência da República

 Em suas Fanpages os três senadores paraibanos (Raimundo Lira, José Maranhão do PMDB) e Cássio Cunha Lima do PSDB demostraram ontem (30) confiança na saída da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) , tanto Maranhão como Cássio já fizeram seus pronunciamentos e declararam seus votos favoráveis a manutenção do impeachment.

No total, 63 senadores discursaram nesta fase do processo, que começou por volta das 14h30 e terminou pouco depois das 2h30. Pelos discursos, 44 senadores declararam votos a favor do impeachment, 18 contra e um não declarou o voto. No total foram quase 17 horas de sessão, iniciando com as falas da defesa e da acusação.

Em entrevista à imprensa nacional, Lira (PMDB-PB) garantiu que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) é “plenamente democrático” e a consagração de um trabalho que cumpriu rigorosamente a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado.

“Eu não acredito em mudança de convicção de qualquer senador. A minha expectativa e a minha convicção é de que, ao longo desses mais de 100 dias, houve uma formação da convicção de todos os senadores e senadoras em relação ao seu voto. Foram 59 votos na Pronúncia e eu não acredito em um número inferior a esse no julgamento final”, disse o paraibano.

Já Maranhão disse no seu pronunciamento: “Acabei de proferir meu discurso na fase de discussão do julgamento do impeachment. Tenho a convicção que as crises também abrem portas para soluções. Precisamos acreditar e trabalhar para a superação deste difícil momento político e econômico no Brasil”, disse.

Por sua vez Cássio destacou que “Talvez a maioria do povo brasileiro não saiba detalhar as acusações, mas sabe dizer as consequências dos crimes que o povo brasileiro sentiu na pele. A defesa quer que o povo brasileiro conheça tecnicismos jurídicos e processuais. Não é papel do povo saber essas questões”, afirmou o tucano.

Após essa fase, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que conduz os trabalhos no Senado, disse que a sessão final para votação do julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Roussef vai ser retomada hoje (31), a partir das 11h. Para o impedimento definitivo, são necessários ao menos 54 votos entre os 81 senadores.

Redação

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