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Senador defende fim do dinheiro extra para moralizar a Casa

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu nesta segunda-feira (28) o fim do dinheiro extra de R$ 15 mil mensais- a chamada verba indenizatória- para moralizar o Senado. Ele comentou a reportagem do R7 do último domingo (27), que mostrou que, em três meses, os parlamentares queimaram combustível suficiente para rodar 18 anos. O senador gaúcho se “recusa” a receber o dinheiro e disse que se fosse para ganhar mais, “que aumentasssem os salários”.

O dinheiro serve para bancar despesas que têm relação com o mandato parlamentar, como alugar escritórios no Estado de origem, fazer viagens, gastar com combustível e restaurantes. Mas algumas despesas parecem exageradas, como pagar restaurantes caros em Brasília, alugar carros de luxo e torrar o dinheiro com combustível suficiente para abastecer uma frota de veículos.

 

 

Para Simon, os senadores já recebem regalias e a verba deveria ser extinta.

– É um absurdo, é ilógica [a verba]. Os senadores já ganham seu salário, eu acho errado pagar a verba e eu consigo ficar sem.

O senador petista Eduardo Suplicy (SP) usa o dinheiro extra para gastos como combustível e defende o uso do reforço mensal com “responsabilidade” pelos colegas, mas não quis comentar a reportagem do R7.

– Eu acho que cada senador precisa responder. Eu uso para finalidades necessárias, às vezes os critérios de utilização não são muito adequados.

 

 

R7

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