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Sarney diz que é preciso fazer as contas para dar aumento ao mínimo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta quinta-feira (4) que é preciso fazer contas para ver a que aumento de salário mínimo é possível chegar sem comprometer o equilíbrio fiscal do país. O relator do Orçamento de 2011, Gim Argello (PTB-DF), quer discutir o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita, Dilma Rousseff.

“A presidente Dilma já disse que de qualquer maneira ela vai fazer de tudo para aumentar substancialmente o mínimo, mas nós precisamos fazer as contas para manter o equilíbrio fiscal”, disse o presidente do Senado.

A proposta do Executivo para o reajuste do salário mínimo, que consta no Orçamento, eleva o valor de R$ 510,00 para R$ 538,15. O relator Gim Argello já fala que fará pelo menos o arredondamento para R$ 540,00. Ele destacou que cada R$ 1,00 de aumento no mínimo provoca um impacto de R$ 286,4 milhões no Orçamento.

Nesta manhã, o relator recebeu representantes sindicais e parlamentares ligados à área. As centrais apresentaram um pedido de elevação do salário mínimo para R$ 580,00. Argello ficou de marcar uma reunião com o Executivo para debater o tema.

A negociação do mínimo está em debate devido à formula que vem sendo usada para conceder o reajuste nos últimos anos. Por acordo do governo Lula com as centrais, o mínimo seria reajustado até 2023 sempre tendo como base a inflação do ano anterior e o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. O problema é que em 2009 o PIB foi negativo e, com isso, o salário mínimo não teria ganho real.

G1

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