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Rosas diz que Guilherme pode perder mandato

Numa das raras aparições em televisão, o vice-presidente estadual do PSB paraibano e secretário de Articulação Política de João Pessoa, Edvaldo Rosas, disse com todas as letras, na noite desta terça-feira (19), que o partido vai “tomar” na Justiça o mandato do deputado Guilherme Almeida caso ele deixe a legenda alegando “perseguição política”.

“Vamos lutar pelo mandato do partido mesmo sabendo que Nadja Palitot assumiria a vaga na Assembléia, porque, se isso acontecesse, iríamos vigia-la e enquadra-la em caso de infidelidade partidária”, declarou Edvaldo Rosas durante o programa Bastidores, da TV Máster.

Rosas negou que a direção do PSB falsificou ata do partido para impedir que Guilherme Almeida assumisse cargo no governo Maranhão III. E confirmou a acusação do vereador Zezinho do Botafogo de que o primeiro-secretário do partido, Edir Mendonça, defendeu a acusação de falsificação da ata perante ao juiz em troca da indicação do cargo de assessor jurídico da CBTU na Paraíba pela cota do deputado federal Manoel Júnior.

“Foi uma atitude absurda, irresponsável trair por favores”, declarou Rosas.

Na entrevista, ele desdenhou Nadja Palitot, que será ouvida nesta quarta pelo juiz no caso das atas do PSB. E disse que ela tem um histórico de traições dentro do partido. “Traiu o PSB na eleição da Mesa Diretora da Câmara de João Pessoa e votou em Vitalzinho, do PMDB, para deputado federal em 2006”, disse.

Edvaldo Rosas disse ainda que o prefeito Ricardo Coutinho sofre muita pressão de adversários internos porque tem incomodado a muitos. E declarou que Ricardo tem carta branca da direção nacional do PSB.

Sobre a aliança com o ex-governador Cássio Cunha Lima, do PSDB, Edvaldo Rosas disse não ver problemas. “O PSB fez várias alianças com o PSDB nas eleições municipais de 2006”, declarou.

Ele esqueceu de justificar como o PSB explica o desejo de se aliar com um partido que faz oposição ao governo Maranhão, do qual Ricardo Coutinho ajudou na campanha de 2006.

E não fez críticas ao senador Cícero Lucena, presidente do PSDB paraibano.

PB Agora

 

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