Na CMJP, Romero ratifica sintonia com Cássio e vê como acertada rejeição da CMCG a aplauso ao Governo da PB
Acompanhado de vários vereadores, incluindo a presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Ivonete Ludgério (PSD),o prefeito da principal cidade da Rainha da Borborema, Romero Rodrigues (PSDB) realizou uma visita de cortesia à Câmara Municipal de João Pessoa, nesta sexta-feira (31) e deixou claro que veio apenas tratar de assuntos técnicos, meramente administrados.
Apesar da declaração, o tucano acabou falando sobre política, destacou o relacionamento respeitoso que mantém com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), apesar de nos últimos dias terem emitido pensamentos divergentes e ainda julgou como acertada a decisão do parlamento campinense em rejeitar o voto de aplauso ao Governo do Estado pela construção do Parque Bodocongó.
“Essa reunião é técnica. Nós vamos conversar. Claro que é difícil de alguém acreditar que quando se encontram políticos, eles não falem sobre política, mas o objetivo do encontro é tratar de questões administrativas. Minha relação do PSDB é bem resolvida. Todo partido tem que compreender a importância de ter alguém que pense diferente . A minha relação política e pessoal com Cássio vem desde a época que ele foi prefeito e eu vereador, temos uma relacao respeitosa, embora em determinados pontos é natural que ele pense diferente e eu também”
E completou: “É na diferença é que se constrói consenso em torno de coisas positivas, para Campina Grande, João Pessoa e para Paraíba como um todo – tenho boa relação, de fácil acesso e não vou criar problema com quem quer que seja”.
Já quando o assunto é o Parque Bodocongó, para Romero, o Governo do Estado tem deixado muito a desejar quando o assunto é Campina Grande. Ele acredita que a rejeição ao voto de aplauso não se deu apenas em relação ao Parque, mas sim em uma avaliação macro da ausência de investimentos na região.
“Sinceramente o Governo do Estado deixa muito a desejar em Campina Grande. Já com relação à rejeição ao voto de aplauso, num caso como esse não precisa deliberar com o aval do prefeito, mas acredito que a Câmara avaliou como um todo pela falta de ações na cidade. Eu estou no quinto ano administrativo e até hoje a prefeitura não tem um convênio como Estado, isso é inadmissível para uma cidade com o porte de Campina Grande, talvez tenha sido por isso a rejeição ao voto, mas eu não influenciei nada, embora considera uma decisão acertada do parlamento”, arrematou.
PB Agora
