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Reunião com Temer: RC acredita que pleitos da PB serão atendidos

 Após 20 dias de entrgue pedido de audiência com o presidente MichelTemer (PMDB), o governador Ricardo Coutinho (PSB) foi atendido nesta quarta-feira (16) e conversou com o mandatário do país sobre vários assuntos de interesse do Estado.

 

Em entrevista no início da tarde desta quarta a rádio da Capital, o governador explicou que o diálogo com Temer foi objetivo e produtivo e espera que os principais pleitos levados a ele sejam atendidos, entre eles estão: recuros hídricos, parceria nas unidades de saúde na cidade de Patos, hospital de Oncologia e Santa Rita, ampliação do Porto de Cabedelo, e possibilidade de que o Estado possa contrair empréstimos e financiamentos para não paralisar obras e assim garantir empregos e melhorias para a população.

 

“Eu acho que um encontro entre um governador, já que no país são apenas 27, e o presidente da República deveria ser uma rotina natural e até mesmo obrigatória, principalmente nesse clima de comprometimento da instabilidade política, que compromete a instabilidade econômica, é muito importante que se dialogue. Eu jogo no time da estabilidade. Eu acho que o país precisa superar e avançar, e vim para esse diálogo, independentemente das minhas posições pessoais ou da posição do presidente, mas vim para esse diálogo como governador de um Estado. Conversamos sobre temas nacionais. Eu sugeri que ele protagonizasse uma sinalização positiva na relação com governador e prefeitos, fazendo com que o dinheiro das multas da repatriação fossem também compartilhados, como no nosso entender prevê a Constituição Federal e o Código Tributário e o próprio STF autorizou o depósito em juízo. Sugeri que o presidente em um gesto dele pudesse chamar os governadores e anunciar esse compartilhamento. Da mesma forma falei sobre a reforma do ensino médio, que na minha opinião é uma reforma muito complexa, eu acho que não pode ser feita através de Medida Provisória. Eu acho que é preciso repactuar com os setores que discutem a educação e ele me disse que o objetivo era fomentar o debate. Além disso pautei a questão dos financiamentos que, na minha visão, o Estado tem direito, é um Estado que consegue superávit este ano. Um estado que paga em dia suas contas. Um estado que não paralisou obras e mantém os serviços funcionando, mas isso não é ilimitado, por isso é preciso que não baixemos o nível de investimento. O presidente ficou de chamar o Ministro da Fazenda e do Planejamento para tratar disso. Um estado que consegue se manter de pé não pode ter diminuição de nota. Pautei a questão do hospital de oncologia de Patos, é preciso operá-lo para que todo o Sertão e até uma parte do Rio Grande do Norte e de Pernambuco possam ser beneficiados. Pautei a questão do Hospital Metropolitano e lembrei também a construção do meu apoio a chapa que ele fazia parte, em 2014, e esse apoio, discordando em nível nacional do meu partido. Então tratamos da crise hídrica e também em um decreto presidencial delimitando a poligonal do outro porto de Cabedelo, para que possamos atrair algum grupo privado que queira modernizar o porto, para que seja um grande espaço de entretenimento”.

 

Ricardo criticou o posicionamento de adversários que ficam na picuinha política.

 

“Eu jogo no time da estabilidade e não na instalibidade. Não sou como algumas figurinhas coroadas que jogam permanentemente no quanto pior é melhor. Eu digo que quero que meu sucessor possa fazer mais do que estou fazendo. Eu não sou mesquinho. Eu quero o bem do meu estado, que tenho a honra de governar e faço o melhor possível. Alguns lutam para sabotar. E não posso aceitar isso. Alguns querem sabotar os interesses da Paraíba e eu vou conversar com todos àqueles que tenham a responsabilidade de beneficiar, seja na esfera local ou nacional, para defender nossos interesses. O senador Lira (PMDB) tem esse comprometimento, e estive na audiência ao lado dele. Foi uma boa conversa, esclarecedora. Vamos procurar convergir”, explicou Ricardo.

 

PB Agora com rádio Arapuan e Correio

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