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RC pede quebra de sigilo da Ação 3404 contra Cássio

RC lança hashtag “julga STF” e pede quebra de sigilo da Ação 3404 contra Cássio no caso do dinheiro voador

Passados mais de dez anos, o caso do dinheiro voador, ocorrido nas eleições 2006, na Paraíba, ainda é notícia, tudo porque o episódio não teve, até agora, um desfecho.

Nesta terça-feira (27), o governador Ricardo Coutinho (PSB) trouxe o caso à tona, ao lançar a hastag “JulgaSTF”, em deferência a Ação 3404, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que tem o semador paraibano, Cássio Cunha Lima (PSDB) como alvo.

A Ação corre em segredo de justiça e tem origem na investigação da Polícia Federal que ficou conhecida, em 2006, quando o tucano disputou a reeleição, como “caso do Edifício Concorde” ou “caso do dinheiro voador”.

De acordo com a denúncia, o empresário conhecido por Olavinho foi flagrado com suposto dinheiro de caixa 2 que seria utilizado na campanha.

Cássio foi cassado em 2007, no primeiro ano da sua segunda gestão, pelo TRE, mas só deixou o comando do governo, em definitivo, em 2009, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A operação se tornou lendária em João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital paraibana. Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da política local, Olavo Lira, conhecido como Olavinho, teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concord.

O processo caiu nas mãos da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de dezembro de 2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que hoje conduz a Lava Jato – Moro era o juiz instrutor do caso.

“Atribuo ao Juiz Federal Sergio Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes previstos no referido dispositivo, para doravante praticar os atos ali previstos e ordinatórios quanto ao trâmite deste inquérito”, disse Rosa Weber

Coutinho trouxe o tema à baila em um rebate feito ao tucano, que em conversa com a imprensa, durante café da manhã, lançou a hashtag “julgaTRE”, cobrando o julgamento das ações eleitorais que pesam contra o governador paraibano.



PB Agora

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