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RC dá o tom sobre a decisão de ficar ou sair do Governo: “Tenho que dar o salto sobre o salto”

Governador disse que história passada, presente e futura estarão na balança

É na sexta-feira (06) o dia do anúncio do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) para propagar a decisão se fica no mandato até dezembro de 2018, ou se deixa o cargo para disputar uma vaga ao Senado Federal, nas eleições de outubro desse ano.

Em extensa entrevista ao programa Rádio Verdade, na tarde desta quarta-feira (04) o socialista não deu pistas e avisou que, a preço de hoje, nem mesmo ele sabe qual será sua definição.

Ricardo disse que tem conversado com várias lideranças, pedido opiniões, analisado cenários e que amanhã, quinta-feira (05), durante o encontro do PSB em agradecimento aos serviços prestados pelo secretário João Azevêdo (PSB), que deixa o Governo para disputar a sucessão estadual, servirá também como um termômetro que poderá auxiliá-lo na decisão.

Alguns dos detalhes que pesarão para a definição, no entanto, foram revelados.

“Evidentemente que eu tenho que tomar uma decisão até sexta-feira e vou anunciá-la, até porque nem posso protelar, se eu pudesse eu protelaria, mas não posso, não me dão esse direito, podiam abrir uma brechinha, mas eu não tenho esse direito e eu tenho que pesar todas as consequências, eu tenho que pesar a história passada, a presente e a futura. Eu tenho que olhar não simplesmente para a minha condição, eu tenho que olhar para o macro. Eu aprendi a fazer política com meus erros e acertos. Eu não venho da fôrma idêntica que uma grande parte vem. A minha forma de ver as situações são diferenciadas e eu tenho que levar tudo isso em conta”, disse.

E continuou: “Eu tenho que levar esta Paraíba, a trajetória e o esforço que foi para chegarmos aqui e tenho que levar o principal que é como fazer mais, dar o salto sobre o salto. Eu não quero uma Paraíba que vá sentir saudade do que eu tenha feito, mas sim que lembre que Ricardo foi bacana e estamos fazendo muito mais agora”

Ricardo deixou claro que é um político diferenciado, que torce pelo quanto pior melhor e, por morar nesse Estado, quer que ele continue evoluindo.

“Eu moro aqui, meus filhos moram aqui, é isso que me interessa. Eu não vou ser mesquinho como os meus adversários que ficam torcendo a cada mês para que haja atrasos em pagamentos e obras ou que aumente a taxa de violência. Eu quero saber da pós política. Eu tenho que levar tudo isso em conta e o termômetro de quinta será levado em conta nessa definição de sexta. Eu tenho que ter um determinado insite. Eu estou pensando muito. Na sexta vou me pronunciar sobre meu futuro, da Paraíba e do projeto que eu tenho a honra de poder fazer parte”, arrematou.

 

Márcia Dias

PB Agora

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