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PSDB e MDB esperam resolver impasse na 3ª via até quinta-feira; na PB cenário nacional não deve afetar realidades, prevê Veneziano

A imprensa de São Paulo registra que o PSDB deverá indicar Tasso Jereissati como vice da chapa de Simone Tebet (MDB), pré-candidata a presidente. Mas essa possível aliança entre tucanos e emedebistas não altera o cenário na Paraíba. O presidente do MDB, Veneziano Vital, votará em Lula (PT), enquanto que o presidente do PSDB, Pedro Cunha Lima, estaria propenso a apoiar Bolsonaro (PL).

“A bola está com o MDB.” A declaração — dada ao Correio, ontem — é do presidente do PSDB, Bruno Araújo, ao ser perguntado sobre a definição do acordo entre os dois partidos para formação da terceira via em torno da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República. Em análise a esse cenário o presidente estadual do MDB o senador e atual pré-candidato a governador Veneziano Vital do Rêgo, comenta que essa possível aliança entre tucanos e emedebistas não altera o cenário na Paraíba, onde emedebistas estão aliados ao PT.

Nas cúpulas partidárias, a tríplice aliança (incluindo o Cidadania, federado ao PSDB) está acertada. Mas, arranjos regionais e pressões de alas minoritárias das duas legendas estão adiando o casamento das siglas mais poderosas do autodenominado centro democrático. A pressão, agora, é para que a coligação seja anunciada na quinta-feira, quando a Comissão Executiva do PSDB se reúne, em Brasília, para fechar questão.

Os tucanos esperam que, até lá, o MDB resolva o impasse em torno da montagem do palanque da terceira via no Rio Grande do Sul. O partido ainda resiste em apoiar a volta do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, por causa de uma ala que defende a candidatura própria. Se esse arranjo regional, que envolve também o PSD da ex-senadora Ana Amélia (RS), não se concretizar, a aliança nacional em torno da pré-candidatura de Simone Tebet tende ao fracasso.

Bruno Araújo está otimista e enumerou os passos dados até agora pelo potencial aliado para viabilizar a chapa unificada. Citou que a Executiva do MDB aprovou a coligação e acolheu o programa de governo tucano elaborado sob coordenação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia para a pré-candidatura de João Doria — que abdicou da disputa por falta de amparo no partido. A única pendência está no apoio do MDB à candidatura de Eduardo Leite ao governo do Rio Grande do Sul. “Torcemos pela formalização da aliança”, disse Araújo.

Veneziano disse que as movimentações em Brasília não mudam em nada a autonomia dada pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, aos diretórios do partido nos estados. “A definição e a possibilidade em torno disso que está sendo discutido é inalterável ao que já foi definido pelos núcleos emedebistas em todo o Nordeste, desde o início do ano, de que nós teríamos e assim expulsemos em reunião com os membros do MDB e a nossa opção em votar no presidente Lula desde o primeiro turno”, comentou o emedebista.

Da Redação

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