Dissidentes do PSB paraibano não temem infidelidade e decidem aguardar manifestações da justiça
Após pedir desfiliação do PSB e ingressar no PSC (Partido Social Cristão) os ex-integrantes da bancada socialista na Assembléia Legislativa decidiram aguardar o desenrolar judicial antes de tomar alguma atitude contra a lei que tange sobre a infidelidade partidária.
O deputado estadual Carlos Batinga, por exemplo, disse na tarde desta segunda-feira (05) que não pretende entrar na justiça para pedir justa causa pela sua desfiliação do partido.
Já o deputado Leonardo Gadelha, que também deixou o PSB para aderir ao PSC, acredita que a justiça eleitoral compreenderá os dissidentes sobre os reais motivos da decisão de uma desfiliação em massa.
Na contramão do entendimento dos colegas sofre o deputado Guilherme Almeida que teve que ingressar com uma nova ação no Tribunal Regional Eleitoral solicitando justa causa para a desfiliação na sigla. O caso do ex-socialista diverge dos demais colegas porque a justiça eleitoral já negou, em um primeiro entendimento, a desfiliação de Almeida por justa causa.
Os deputados acreditam que o fato de ter sido realizada uma desfiliação coletiva, em que todos os deputados da base socialista efetivaram a desfiliação, o TSE abrirá uma exceção e compreenderá a decisão.
Apesar da tranqüilidade dos cristão, o PSB já anunciou que vai tentar na Justiça Eleitoral para reaver os mandatos dos deputados federais Marcondes Gadelha e Manoel Júnior e dos estaduais Guilherme Almeida, Leonardo Gadelha, Carlos Batinga, Expedito Pereira e Nadja Palitot visto que todos incorreram na lei da infidelidade partidária
PB Agora