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Projeto libera Parlatório da ALPB

 O projeto “Parlatório do Povo”, idealizado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Gervásio Maia (PSB), – que pretende disponibilizar o Parlatório da Casa Epitácio Pessoa para uso dos cidadãos e dos movimentos sociais, durante manifestações tem sido recebido de forma positiva pelas entidades da sociedade civil e por defensores da história paraibana.

A medida, de acordo com o presidente Gervásio Maia, tem o intuito de garantir que o acesso ao Parlatório Deputado Tota Agra aconteça de forma democrática, sendo possível utilizá-lo para se manifestar sobre qualquer assunto. “Aqueles que sempre utilizam a Praça dos Três Poderes para, de forma democrática, defender os interesses da coletividade, vão poder utilizar o Parlatório para reivindicar e defender aquilo que é bom para a Paraíba”, destacou o deputado.

Para o jornalista e escritor Wills Leal, a iniciativa de Gervásio Maia é “importantíssima” e garante o acesso da população ao local que, por direito, lhe pertence. “A Assembleia é o espaço do povo e eu acho que isso está de acordo com o que todos queremos, que é a preservação e a manutenção da Praça João Pessoa como a Praça dos Três Poderes, a Praça do Povo”, afirmou.

De acordo com ele, a tribuna foi palco de grandes eventos, como importantes comícios políticos. Wills relembrou o pronunciamento feito no Parlatório pelo escritor José Américo de Almeida, durante a inauguração do atual prédio da Assembleia Legislativa da Paraíba. “José Américo falou lá, durante a inauguração, e, à época, não existia aquela cerca que fica ao redor da Assembleia. A tribuna, então, era muito destacada, pois ficava praticamente dentro da rua”, recordou.

Segundo o jornalista, o Parlatório da ALPB foi construído em 1973, juntamente com o atual prédio, e projetado pelo arquiteto paraibano Tertuliano Dionísio, durante a gestão da Mesa Diretora presidida pelo deputado Jonas Leite Chaves. O governadorà época era Ernani Sátyro. Leal elogiou outra decisão do presidente Gervásio Maia, que optou, após campanha realizada por diversas entidades paraibanas, pela não retirada da Assembleia Legislativa da Praça dos Três Poderes, localizada no Centro da capital.

“Entregamos um manifesto ao antigo presidente, Adriano Galdino, e felizmente isso deu um resultado positivo e todo o mundo foi solidário a nossa causa. Nos sentimos muito satisfeitos com a determinação de Gervásio Maia”, explicou.

CUT – Para o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Paraíba, Paulo Marcelo, a ideia é benéfica por proporcionar, aos movimentos sociais, a oportunidade de ter um espaço para a reivindicação de forma democrática. “O local para se pronunciar é bastante interessante, pois as entidades sempre cobraram dos órgãos públicos mais espaço para levar os seus argumentos. Eu soube dessa proposta pela mídia, e eu acho que ali é um espaço muito importante onde, não somente a CUT, mas dezenas de outras entidades, poderão expressar seus sentimentos sobre qualquer assunto”, afirmou.

Redação

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