Por 12 votos a 7 o colégio de procuradores do Estado decidiu manter a resolução que exlui os promotores do processo de eleição no Ministério Público da Paraiba. A votação foi concluída por volta das 12h15 desta segunda-feira, na sede da Procuradoria Geral do Estado, em João Pessoa.
A reunião foi conduzida pela procuradora-geral de Justiça da Paraiba, Janete Ismael, e foi marcada por muita tensão e discussão entre os integrantes do Ministério Público que defendem e discordam da decisão de manter afastados do poder de também indicar o dirigente da instituição.
O presidente da Associação dos Promotores da Paraíba, João Arlindo, reagiu visivelmente indignado com a decisão da maioria do colégio dos procuradores. Ele acredita tratar-se de uma decisão conservadora e que impede o caráter democrático na escolha do ocupante do cargo de Procurador Geral de Justiça. Segundo Arlindo, a categoria agora vai trabalhar em três frentes: formalizará o pedido para que a Assembléia Legislativa não aprove o projeto de lei a ser encaminhado para a votação na Casa; não dando certo, solicitará ao governador José Maranhão (PMDB) que não sancione a lei e, em último caso, vai recorrer à justiça pelo direito dos promotores em votar na eleição.
A procuradora-geral de Justiça Janete Ismael informou que não existe ainda uma data para ser encaminhado o projeto de lei à Assembléia Legislativa reafirmando a decisão do colégio de procuradores.
PB Agora
