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“Foi montada uma Ocrim no MPF de Curitiba”, diz presidente do PT/PB

O presidente estadual do PT da Paraíba, Jackson Macêdo comentou a matéria do site The Intercept divulgada nessa terça-feira (09) no qual expôs o primeiro áudio do procurador e coordenador da força-tarefa da Lava-Jato Deltan Dallagnol comemorando o veto do Supremo Tribunal Federal ao pedido do jornal Folha de S.Paulo para entrevistar o ex-presidente Lula.

Para Jackson, a principal questão sobre o áudio divulgado é que ele comprova as denúncias da ‘Vaza-Jato’, apontando a formação de uma Organização Criminosa dentro do Ministério Público de Curitiba para criminalizar o PT e prender o ex-presidente Lula sem provas.

“Até agora Deltan e Moro vinham acusando o site The Intercept de que o vazamento não era correto e não existia e que parte podia ter sito manipuladas, mas agora com o primeiro áudio divulgado está comprovado que é a voz do procurador. Então para a gente que faz oposição, está muito claro isso, foi montado um circo, ou melhor dizendo uma operação criminosa dentro do MPF de Curitiba, para criminalizar o PT e prender o presidente Lula. A prova disso é que Moro foi nomeado ministro do governo Bolsonaro com pretensões inclusive de querer ir para o STF. Será que ele vai dizer que a voz não é dele? Será que vai dizer que é um Hacker? ”, disse Jackson.

No áudio Deltan se dirige a colegas do Ministério Público Federal, aos quais recomenda que não divulguem a notícia, para que a novidade não precipitasse recursos. Trata-se da primeira mensagem de áudio divulgada pelo site desde que passou a noticiar conversas de Dallagnol e outros membros da Operação Lava Jato no aplicativo Telegram. O arquivo de som não passou por perícia.

Dallagnol escreveu no grupo depois da proibição assinada pelo ministro Luiz Fux, do STF, em 28 de setembro do ano passado.

Jackson ainda deixou claro que não é contra o combate à corrupção. Ele reconheceu o papel da operação, mas alertou que não se pode cometer crimes para incriminar pessoas.

” A Lava Jato tem um papel importante, mas o fim não justificam os meios. Você não pode cometer crimes para incriminar pessoas e condená-las sem provas, sem que esses réus tenham cometido algum tipo de crime. Então está aí, um procurador da República comemorando uma decisão do Supremo de barrar uma entrevista de Lula. Então está mais do que comprovado que o MPF de Curitiba é uma organização criminosa e política que visava única e exclusivamente perseguir o PT”, arrematou.

Eram 23:32, quando ele envia a sequência de textos:

Escute a entrevista com Jackson:

Escute o áudio de Dallagnol :

Redação

 

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