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Presidente do PSB destaca que encontro de RC com Lula não representa aliança entre as siglas

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, negou ontem (16) que tenha havido uma conversa institucional entre o partido socialista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde que o petista saiu da prisão.

“Ele tem direito de manter o que quiser, vamos cuidar da nossa vida e ele cuida da dele”, disse ao após ser questionado se espera que Lula mantenha o discurso de tornar o PT  hegemônico. De acordo com Siqueira, “diálogo tem que ter com quem quer diálogo”.

O dirigente partidário afirmou que o ex-governador da Paraíba e presidente da Fundação João Mangabeira, braço ideológico do PSB, Ricardo Coutinho, não representou a legenda durante reunião com Lula na última terça-feira (12). “Fez uma visita de cortesia, não teve nada em nome do partido, o partido não foi chamado a falar com ninguém ainda e nem tem essa expectativa”, afirmou.

O ex-presidente Lula disse na reunião da executiva nacional do PT, na última quinta-feira (14), em Salvador (BA), que a legenda “vai polarizar” nas próximas eleições. “Não existe tradição de partido no Brasil como o PT. No Brasil, a tradição é sobretudo de partidos locais, regionais. Não tem partido nacional como o PT. É por isso que nós vamos sim polarizar . Se o PT tiver um candidato à altura, o PT vai polarizar. Eles não conseguirão tirar o PT da disputa eleitoral desse país, com Lula ou sem Lula”, afirmou.

Para Carlos Siqueira, o diálogo dos partidos de oposição não é alterado após a saída do ex-presidente da prisão: “Eu acho que não muda nada. O momento não é de falar em eleição porque não estamos em ano eleitoral, o momento é de seguir a frente ampla em defesa da democracia e dos direitos sociais. A eleição vai ser discutida na hora de falar de eleição. Há um diálogo em torno de ideias e não com eleição, a eleição é outro tema, no ano eleitoral vamos discutir sobre ela”.

O representante nacional do PSB também minimiza os efeitos da volta de Lula ao debate político sobre os partidos de esquerda brasileiros. “A nossa referência é outra, nunca foi o PT. Somos muito anteriores a ele, nascemos da esquerda de 1946, a esquerda democrática, ele nasceu nos anos 1980”, declarou.

 

 

Redação com Congresso em Foco

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