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Prefeitura de Bayeux amplia folha em quase R$ 2 mi/mês

Importante colégio eleitoral da Paraíba contrata 1200 servidores em quatro meses e amplia folha em quase R$ 2 mi

Contrariando o discurso adotado pela maioria dos gestores da Paraíba, que lamentam a redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, e reclamam das dificuldades para administrar, a prefeitura municipal de Bayeux, um dos maiores colégios eleitorais do Estado da Paraíba, adota o caminho inverso e surpreende ao ampliar, em apenas quatro meses de gestão, os gastos com a folha de pessoal em quase R$ 2 milhões.

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Segundo dados extraídos no portal Sagres Online, do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Paraíba, de janeiro até abril de 2013, a prefeitura de Bayeux contratou 1271 servidores, passando de 2599 servidores no início do ano, para 3870 servidores só no mês de abril. Ainda segundo o Sagres On line, em janeiro o gasto com pessoal era de R$ 4.068.230,82. Em abril de 2013, os gastos com o pagamento da folha aumentaram significativamente para R$ 5.684.906.0.

Nesse período, no entanto, a prefeitura de Bayeux não realizou concurso público e tampouco convocou concursado aprovado em concursos realizados nas gestões anteriores. Todas as contratações teriam sido por excepcional interesse público.

O PB Agora não descobriu qual o critério de contratação e a justificativa para ampliação da folha de pessoal no município de Bayeux nesse período de quatro meses de gestão.

Veja tabela de crescimento

MÊS

SERVIDORES

VALOR FOLHA

JANEIRO2599 servidoresR$ 4.068.230,82
FEVEREIRO2983 servidoresR$ 4.885.260,05
MARÇO3539 servidoresR$ 5.684.906.01
ABRIL3870 servidores R$ 5.948.412,72

 

OPOSIÇÃO RECLAMA

 

Enquanto a prefeitura incha a folha, diversos problemas são relatados pela oposição na cidade, a exemplo da falta de atendimento médico, ruas esburacadas, promessas assumidas em campanha, mas que até agora não passaram para o campo da prática.

O deputado estadual Domiciano Cabral (DEM), principal opositor do prefeito da cidade reclama principalmente da ausência física do gestor na cidade. Enquanto a Secrataria de Finanças autoriza o inchaço da folha, o prefeito sequer é visto na sede do executivo municipal.

Agora, a expectativa é que o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estados e o Tribunal de Justiça analisem as contas da gestão para averiguar se a Lei de Responsabilidade Fiscal nesse município está sendo infringida, já que o salto nas contratações de comissionados nesse curto espaço de tempo é bastante grande para um município do porte de Bayeux.

 

Henrique Lima/ Márcia Dias

PB Agora

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