Prefeito interino de Bayeux, região metropolitana da Capital, Maurício Batista, mais conhecido como ‘Noquinha’, do PSL, assumiu as rédeas da cidade com um discurso bonito, que empolgou a população, afirmando que iria cortar gastos e reduzir o número de comissionados, mas, passados 40 dias de governo, a realidade é justamente o contrário.
Contrariando expectativas sociais e políticas de moralidade, eficiência e economia, Noquinha, já conseguiu, nesse curto espaço de tempo, estourar a folha de pagamento, superando, até mesmo o ‘feito’ realizado pelo antecessor, o também prefeito interino, Luiz Antônio (PSDB), vice prefeito afastado.
De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Gestão de Recursos da Sociedade (Sagres) do Tribunal de Estado, em abril, a prefeitura administrada por Mauricio Batista (Noquinha) registrou um total de 3.863 servidores, distribuidores entre efetivos (1.508), comissionados (315) e 'contratados por excepcional interesse público' (2.051).
Ainda conforme dados do Sagres, a folha de pagamento aumentou em quase R$ 1 milhão, saltou de R$ 6,5 milhões para R$ 7,4 milhões.
Tal número é um pouco superior a março de 2018, quando o antecessor tinha 3.807 servidores, sendo 2.063 contratados e 227 comissionados.
Noquinha assumiu a prefeitura de Bayeux no dia 21 de março de 2018, após um limiar de afastamento de Luiz Antônio (PSDB). Em sua posse, Noquinha prometeu cortar gastos e expressou como primeira decisão a exoneração de todos os contratados e comissionados da prefeitura, fato que aconteceu 24h depois. Mas, dias depois, as recontratações foram realizadas e, como comprova o Sagres, com novidades.
PB Agora