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Pré-candidatos à presidência criam ‘carimbo’ fake news em sites

Partidos e pré-candidatos à corrida presidencial criaram "carimbos" de fake news para classificar o que chamam de notícias falsas ou ataques pessoais. Os nomes mais cotados para a disputa eleitoral já têm em seus respectivos sites ou páginas do Facebook seções para desmentidos. Nem sempre, porém, o foco é exclusivamente informações comprovadamente falsas. 

 

No site do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, há uma seção chamada "Desmentindo Falácias". Ela tem sido usada pelo staff do candidato para rebater ou contestar informações, como a de que o deputado teria recebido R$ 200 mil em doações da Friboi, na campanha de 2014.

 

Embora tendo a condenação confirmada pelo Tribunal Regional da 4 ª Região (TRF-4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda aparece em primeiro lugar nos levantamentos sobre a intenção de votos do eleitor. Na página do Instituto Lula, existe uma seção para desmentir mitos como aquele que diz que Lula teria aparecido na capa da revista Forbes como o homem mais rico do Brasil ou o boato de que ele já estivesse morto. Sobre fake news e a campanha petista, a assessoria de imprensa do ex-presidente apenas afirmou que "ele (Lula) já entrou com ações no passado contra fake news".

 

Na campanha de 2014, a hoje pré-candidata Marina Silva (Rede) já tinha um espaço exclusivo para rebater o que na época ela chamava de boatos, já que o termo fake news ainda não estava em voga. "Usaram muita fake news contra a Marina em 2104. Claro, estamos nos preparando para esse tipo de ação também, mas estamos propondo um acordo entre os partidos, um acordo para uma campanha limpa e sem a utilização desse tipo de artifício. O nosso compromisso tem que ser com a verdade", disse um dos coordenadores da Rede, Zé Gustavo. Assim como outros partidos, a Rede deve ter uma equipe para identificar e denunciar notícias que considerem falsas ou difamatórias.

 

A avaliação do coordenador do Movimento Transparência Partidária, Marcelo Issa, vai na mesma linha. "Os partidos e a sociedade precisam combater as noticias falsas para que não se altere o próprio jogo democrático." 

 

Para o editor do site Boatos. org – página especializada em checar notícias que são divulgadas por meio de redes sociais e WhatsApp -, o jornalista Edgard Matsuki, as eleições de 2018 já vão contar com a expertise do pleito anterior – onde, segundo ele, havia muita fake news circulando. "Estamos mais preparados para identificar e desmentir essas histórias com rapidez e sem margem para dúvida", disse. "As pessoas precisam ler com olhos críticos e sempre se perguntar se a fonte daquela informação é confiável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 

 

Correio Brziliense com Estadão

foto: Apu Gomes/AFP

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