Atingidos pela Cláusula de Barreira proveniente da mais recente reforma empreendida na legislação eleitoral do Brasil, o Partido Pátria Livre (PPL) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B) decidiram cerrar fileira, em uma única legenda, em evento que se realizou, no final de semana último, em São Paulo.
Na aliança, o PC do B manteve a denominação com que está registrado no STE (Superior Tribunal Eleitoral), também mantendo sem símbolo, estatuto e programa, posto que, nesse processo de incorporação, é numericamente majoritário na composição com o PPL. A bancada das duas agremiações, a partir da Legislatura vindoura, será de dez deputados federais.
Nesse evento, os dois partidos aprovaram uma resolução política, redesenhando a configuração de representação nacional de ambos, com indicação de 170 membros, dos quais, 130 são do Comitê Central do PC do B, e os demais (40) foram indicados pelo PPL.
“Trata-se de uma simbiose, não partidária, MS também ideológica, visando à unidade de pensamento acerca do que envolve o futuro político do país”, saliente o presidente paraibano do PPL, Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Chico do Sintram, antevendo a instauração do que ele chama de ‘comunismo patriótico’, doravante, a partir da fusão das duas siglas.
No caso particular da representação da Paraíba, nesse processo de fusão partidária, o sindicalismo será forte componente de organicidade política, dada a participação de Chico do Sintram nos movimentos de trabalhadores públicos, nos níveis estadual e municipal. Atualmente, ele responde pela direção-geral, no estado, da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil e da Fespem (Federação dos Servidores Públicos Municipais da Paraíba), e ainda é integrante do quadro dirigente do Sintram (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de João Pessoa).
Redação com Assessoria
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