O presidente estadual do PPL (Partido Pátria Livre), Francisco de Assis Pereira (foto), mais conhecido como Chico do Sintram, segue a linha dos políticos que criticam a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de pôr fim ao programa “Mais Médicos”, criado na segunda gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, é nitidamente visível o viés ideológico na decisão de Bolsonaro, pela forma como ele se refere à ditadura do regime político de Cuba, de onde procedem os médicos estrangeiros.
A atitude do presidente eleito do Brasil, na visão de Chico do Sintram, de certa forma, foi precipitada e equivocada, deixando grande parcela da população mais pobre do país sensivelmente prejudicando, sem ter a quem recorrer, principalmente, nos municípios de fronteira, como é o caso, por exemplo, da região Norte. Para ele, só quando ele notou o ‘estrago’ gerado pela medida, é que ele lançou a proposta de conceder asilo políticos aos profissionais caribenhos, sugerindo o atestado do revalida para que eles pudessem continuar no Brasil, com as respectivas famílias, isto é, de forma totalmente regularizada.
Quanto a questão de os médicos mandarem, para Cuba, 70 por cento do que auferem no programa, através da parceria com o governo brasileiro, o sindicalista diz não visualizar problema nisso. “Essa questão é de estrita responsabilidade deles com o governo cubano, é um acerto entre o Estado e a Nação de lá, decorre de um método próprio de governar”, argumenta ele, afirmando que a alegação de que os médicos são escravizados, pelo regime político da Ilha, é uma intromissão indébita de Bolsonaro.
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