Atualmente, a cidade de João Pessoa conta com cerca de mil papeleiras colocadas em postes e em pontos estratégicos de diversos bairros, principalmente na orla e no centro da cidade. Mas no centro da cidade a reclamação da população é que enquanto nas praias de Tambaú e Cabo Branco esses recipientes são novos e estão sempre limpos, no centro da cidade, mais precisamente na Avenida Duque de Caxias e ruas paralelas, são poucos, velhos e fedem muito.
A comerciária Maria do Carmo disse que tem dia que não dá pra jogar o lixo nas papeleiras porque ao se aproximar elas estão sujas, cheias de resíduos e fedendo muito. “Acho que a Emlur precisa fazer o esvaziamento das papeleiras com mais frequência”, disse a comerciária.
Segundo informações da Emlur, as papeleiras contribuem diretamente para a manutenção da limpeza pública e devem ser conservadas pela população. Mas por conta da ação de vândalos, todos os meses são descartadas papeleiras quebradas, queimadas ou explodidas. Além da orla, o Centro e o Varadouro apresentam grande número de ocorrências. Somente no ano de 2016, em torno de 150 equipamentos foram danificados, sendo que mais de 40% desse total foram descartados por não terem condições de uso.
Uma papeleira custa em média R$ 30,00. Segundo informações da Emlur, ao se deparar com alguns desses recipientes cheios de lixo, o cidadão pode acionar o órgão ligando para o 0800 083 2425 ou 3214-7628. Por meio desse serviço, a população pode obter informações, emitir reclamações ou sugestões sobre demandas de limpeza pública.
No centro da cidade, um dos problemas é o descarte inadequado de panfletos publicitários, distribuídos em geral próximos aos semáforos. Geralmente, a população recebe esse tipo de material e ao invés de colocá-lo nas papeleiras espalhadas pelas ruas e avenidas jogam no chão. Esse ato compromete a limpeza pública da cidade, e as consequências são obstruções de bueiros, provocando alagamentos nos períodos chuvosos. “Acho que a Prefeitura de
João Pessoa deveria colocar mais papeleiras e ao mesmo tempo fazer campanhas educativas, porque o pessoense é mau educado e sempre joga o lixo no chão, mesmo que esteja a dois passos de uma papeleira”, disse.Everton da Silva, Comerciário.
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