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PMDB fecha questão e poderá punir parlamentar que votar contra reforma da Previdência

Nesta quarta-feira (06), a executiva Nacional do PMDB decidiu fechar questão a favor da proposta de reforma da Previdência Social, com isso o PMDB poderá punir deputados e senadores que votarem contra a proposta. As punições nesses tipos de caso variam e podem até levar um parlamentar à expulsão da legenda. O anúncio foi feito através do twitter.

De acordo com informações do G1, após a reunião da Executiva, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou que não foi fixada uma punição específica. Segundo ele, as sanções serão estabelecidas posteriormente, caso a caso, pela Comissão de Ética do partido.

Maioria a favor da reforma

Nesta terça (5), o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), já havia informado que a maioria dos integrantes da bancada do partido se diz a favor da reforma. A partir daí, ele encaminhou a sugestão de fechamento de questão à Executiva Nacional, que teria de dar aval ou não à medida.

Desde a semana passada integrantes da base cobravam o PMDB para que o partido fechasse questão, "puxando a fila" para outros partidos aliados ao Palácio do Planalto também fazerem o mesmo.

Até agora, além do PMDB, só o PTB também já fechou questão. O partido considera que a reforma é "primordial" para a retomada do crescimento no Brasil, acabando com os privilégios.

PR

Também nesta quarta, o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA), disse que o partido não vai fechar questão sobre a reforma da Previdência.

O deputado defendeu conversas com deputados e argumentou que a comunicação do governo sobre a proposta não chegou a todos os brasileiros.

Articulações

O governo tem intensificado desde as últimas semanas as articulações com deputados para tentar aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano.

Enquanto integrantes da base aliada contam votos nas respectivas bancadas, o presidente Michel Temer tem organizado encontros com parlamentares para defender sobre o projeto.

Até o momento, aliados avaliam que o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a proposta.

Mais cedo, nesta quarta, Temer recebeu líderes partidários no Palácio do Alvorada, em Brasília. Após o encontro, parte do aliados tentou demonstrar otimismo em relação à corrida por votos.

Para esta noite, está previsto um jantar, também no Alvorada, no qual Temer tentará convencer deputados a votar a favor da reforma.

Na avaliação do relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), as negociações para votar a emenda constitucional estão no "melhor momento".

 

PB Agora com G1

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