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Pesquisa da UEPB revela que coleta seletiva é saída para lixões

 Um trabalho de pesquisa e extensão com alunos de graduação, mestrado e doutorado da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está revelando o impacto da existência de lixões em áreas de caatinga, comprometendo não apenas a flora, mas principalmente os lençóis freáticos em determinados pontos do território paraibano.

Desse trabalho participam em sua maioria alunos do Departamento de Biologia, mas no mesmo esforço estão envolvidos também estudantes do Departamento de Engenharia Sanitária e até do Curso de Direito da UEPB. Coordenadora da pesquisa, a professora Mônica Maria Pereira da Silva, do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba, integra o Grupo de Extensão e Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (GGEA). Ela revela que a Paraíba conta atualmente com 200 lixões. A saída para esse tipo de problema ambiental está na implantação de aterros sanitários controlados e na adoção do sistema de coleta seletiva.

A maior parte desses lixões está localizada no interior da caatinga, contribuindo para a produção de chorume, emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa e os organismos adaptados aquelas condições, que geralmente detêm potencial adverso à saúde humana.

As atividades de pesquisa e extensão estão voltadas para a aplicação da legislação que disciplina a geração, a disposição e o destino a ser dado aos resíduos sólidos. Mônica Maria Pereira disse que desde 1992 está na militância ambientalista e somente agora começa a vislumbrar os primeiros resultados dessa cruzada em defesa do bioma caatinga na Paraíba. “Teremos ganhos fantásticos para o meio ambiente”, disse Mônica.

Produção de resíduos De acordo com a professora Mônica Pereira, a média de produção de resíduos sólidos no semiárido é de 0,55 kg por pessoa/dia. Em Campina Grande, segundo maior aglomerado urbano da Paraíba, calcula-se em 0,89 kg por pessoa/dia. Os dados foram levantados em 500 casas do Bairro das Malvinas, o mais populoso da cidade, levando em consideração o resíduo domiciliar.

Redação

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