TAL PAI, TAL FILHO? Parentes pretendem transferir para ‘herdeiros’ mandatos e bases eleitorais e garantir representação na ALPB em 2014
A herança patrimonial nos clãs da Paraíba passa também por uma hereditariedade política, deixando nas mãos das mesmas famílias os mandatos obtidos eleição após eleição, tal como se fosse um feudo, repassado de pai para filho. Prova disso é o novo cenário que se forma agora em 2014, em que, mais uma vez, esse fenômeno deve se repetir.
Seguindo o exemplo do deputado estadual Gervasio Maia Filho, que herdou o mandato e as bases do pai, Gervasio Maia, outros dois parlamentares devem pendurar as chuteiras, anunciar aposentadoria política e tentar repassar para seus primogênitos os votos e o mandato no legislativo estadual, são eles: Carlos Dunga (PTB) e Márcio Roberto (PMDB).![""]("/userfiles/image/juju.jpg")
Dunga já revelou a amigos e correligionários o desejo de voltar a emplacar o filho, Carlos Dunga Júnior, na Assembleia Legislativa da Paraíba. Atualmente titular do mandato, Dunga filiou o filho Dunga Júnior no PSDB de Cássio Cunha Lima, enquanto permanece no PTB de Wilson Santiago.
Já o deputado estadual Márcio Roberto também teria confidenciado a amigos a intenção de colocar o filho, Julys Roberto, como seu sucessor no parlamento estadual no ano que vem. Márcio tem sido visto com o filho em todos os eventos que participa, mas diferente do pai, deve embarcar no PSB e aderir ao projeto de reeleição do governador Ricardo Coutinho.
Filiados em uma legenda e emplacando os filhos em outra, a dupla de deputados assegura aproximação com os principais blocos políticos no Estado e garantem a expectativa de aproveitamento seja qual for o resultado do pelito de 2014.
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Já diz o ditado popular, filho de peixe, peixinho é!
Henrique Lima/Márcia Dias
PB Agora
