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Orçada em R$ 8,5 milhões, reforma da Bica na capital está paralisada

As obras de reforma do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, estão paralizadas. Iniciadas em dezembro do ano passado o trabalho vai completar um ano sem que a primeira etapa seja concluída. Muito embora a previsão inicial de conclusão das obras seja de 15 meses, com investimento de R$ 8,5 milhões com execução pela Prefeitura de João Pessoa, os serviços estão paralisados porque os trabalhadores que estavam executando foram retirados para fazerem outra obra.

 

Por conta disso, uma parte do parque, onde estão sendo realizadas as obras da primeira etapa do projeto, está fechada por tapumes sem que tenha uma previsão de retorno dos trabalhadores às obras. Essa etapa consiste na construção da nova portaria do parque, portal de entrada, prédio da administração, praça de alimentação e a acessibilidade da entrada do parque que vai até o recinto dos jacarés.

 

Conforme diretor da Bica, Jair Azevedo, já foi feita as obras das calçadas e o portal de entrada, porém, não existe previsão para a conclusão dessa etapa, “os trabalhadores foram retirados para fazer uma obra de emergência em algum local, e nós estamos aguardando o retorno para conclusão dessa etapa”, revelou. Sobre a Bica de Tambiá, que fica localizada no interior do parque, sendo um rico acervo histórico de João Pessoa, que foi construída em 1782 por ordem da Provedoria da Fazenda Real, para canalizando água para o povo, está com a sua estrutura escorada correndo o risco de ruir.

 

Segundo o diretor do parque, a Bica de Tambiá está danificada a aproximadamente oito anos e o processo para recuperação da sua estrutura foi enviada ao Iphan, por se tratar de uma obra tombada. “A burocracia do Iphan está retardando os serviços. Agora eles conseguiram fazer o TAC com uma empresa, que está ainda na fase de estudo e ajustes para que o Iphan inicie as obras de revitalização da fonte, já que essa não pode ser realizada pela construtora responsável nesse processo de revitalização do Parque Arruda Câmara”, explicou.

 

A fonte possui três bicas, tendo ao alto frontão lavrado em volutas e concha, abaixo dos ornatos há duas placas com as datas da construção e reconstrução, e até os dias atuais, mantém as suas características servindo aos visitantes que frequentam o Parque Zoobotânico Arruda Câmara.

 

Entre as obras previstas, também serão realizadas a limpeza do Lago das Cinco Fontes, a construção de novo recinto para os grandes felinos e criação do Museu Arruda Câmara, onde será possível conhecer a história do Parque, da flora local, além dos animais que ali vivem sob os cuidados de biólogos e especialistas mantidos pela Prefeitura.

 

 

Redação

 


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