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Opinião: RC não se aproximará de Cartaxo, pois o antagonismo de ideias sepulta relações políticas

E permanece assim: “Que nenhum homem bom deve mentir”. Dessa forma, o filósofo católico Santo Agostinho, em sua obra intitulada “Sobre a Mentira”, asseverou com a mais pura razão o enunciado exposto. E muito próprio da minha pessoa, aqui devo desqualificar, embora com respeito, um colega de profissão. Alguém competente, mas pouco afeito ao diálogo, infringindo, inclusive, a regra de ouro do bom jornalismo, qual seja; escutar as partes envolvidas e divulgar “pesquisas” sérias. Não “compradas” e risíveis.

Essa é a certeza dita por minha pessoa e outros que entendem as Ciências da Comunicação. E nesses devaneios obtusos, o colega “encomendou” no cérebro antagônico e voraz a deturpação de números percentuais em desfavor do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Pior: partiu para a carona política de “Alice no espelho”. Motivo? Um cacife financeiro e opulento capaz de comprar uma ciência. “Alugar” pesquisas em cenário de “Peter Pan”. E o conto contado não há óbice jurídico. Conto contado é estória, mito e anedota. Não há crime. Apenas mentiras.

Agora sigamos nesse mudo fantástico de Bob. Faz-se ilógico afirmar que o ex-governador Ricardo Coutinho se aproximará politicamente do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PV), já em suspiros de último mandato feudal.

Ricardo, como grande estrategista, buscará outras fontes de coligações partidárias, caso o “racha” socialista seja consolidado. O PT, por exemplo, que joga sal grosso, alho, água benta e crucifixo sobre a testa de Cartaxo, apoia o ex-governador, não o prefeito de João Pessoa.

O Partido dos Trabalhadores execra uma aproximação do socialista com o alcaide pessoense. Em tempo: o prefeito da Capital jogou o PT na “Cova dos Leões” para escapar da pecha de corrupto quando o ex-presidente Lula da Silva foi “pego” na Lava Jato, havendo, em decorrência direta, o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Em resumo, Coutinho tende a se afastar de figuras reacionárias, ou pelo menos simpatizantes, da gestão de Bolsonaro e adjacências. O ex-governador fugirá de Cartaxo, pois a história prova que ele não se move em ideologias partidárias de direita. Coutinho é socialista, e ponto final.

E nesse mar da história, não há rio que se misture entre o Verde e o PT, pelo menos aqui, na Capital das Acácias. O ex-governador sabe disso, e buscará distância. Basta, para ele, o próprio desgaste no PSB. Por fim, a cada dia, uma novidade e grandes “surpresas”. Mas óleo e água não se misturam. Isso é certo.

Eliabe Castor
PB Agora

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