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Opinião: RC “perseguiu” Cícero por 20 anos na equivocada Operação Confraria, hoje prova um veneno chamado Calvário

O momento está chegando, eu não vou colocar uma suposição. Haverá, sim, segundo turno em João Pessoa e Campina Grande. E como sou desconfiado em pesquisas eleitorais, e os votos estão pulverizados, em especial na Capital, tudo, ou quase tudo está incerto. Contudo, o embate óbvio está na figura do ex-governador Cícero Lucena (PP), que por oito anos esteve à frente do Executivo da outrora “Cidade das Acácias” e o comunicador Nilvan Ferreira (MDB).

Faz-se evidente que não se pode desprezar a força do ex-deputado estadual Raoni Mendes (DEM), o vereador licenciado João Almeida (SD), o deputado estadual Walber Virgolino (Patriota), além do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e demais postulantes.

Mas o que me chama a atenção não reside propriamente na disputa acirrada dos que figuram na dianteira e, sim, o curso da história. Cícero Lucena foi inocentado após 20 anos por um crime que não cometeu, sendo ele acusado pela então Operação Confraria.

Na época falava-se que o progressista estava envolvido em uma investigação de um suposto esquema de licitações irregulares e desvio de verbas da Prefeitura de João Pessoa em obras que recebiam repasses do orçamento da União. Além de superfaturadas, as obras seriam pagas mesmo que não realizadas. O que foi constado que nada disso aconteceu.

Lucena foi de forma incisiva perseguido pelo então deputado estadual Ricardo Coutinho. E nos dias atuais? Bem! O socialista vem pagando na mesma moeda que seu adversário, cuja busca incessante pela crucificação do progressista tornou-se quase uma obsessão do socialista.

Fato é que Cícero Lucena dorme hoje o sono dos justos. E Ricardo Coutinho? Com seus advogados. O que deve ser incômodo, ainda mais se passar 20 anos para provar que a Operação Calvário foi um equívoco e sua inocência ser comprovada, ou não, como diria o retórico Caetano Veloso em suas antológicas entrevistas.

 

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