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Opinião: radicais petistas e bolsonaristas repetem a história de conflitos armados para legitimar seus discursos

A tarde findou, e com ela a incerteza do que poderia escrever nesta coluna. Assuntos mil; todos relativos à pandemia causada pelo novo coronavírus estavam (e estão) ao meu dispor. Todos pendurados nas prateleiras da informação mundial, cujo mundo conectado virtualmente possibilita minha pessoa, e muitos outros, entenderem ou não o que está a acontecer num planeta diminuto chamado Terra.

Histórias de superação, carinho, desespero, egoísmo e intransigência. Histórias tirânicas de um líder verde e amarelo ou um vermelho comunista cujo seu país foi o primeiro a padecer pelo vírus que colocou de joelhos aquilo que chamamos de sociedade moderna.

E nessa intransigência política numa terra outrora chamada pelos nativos de Pindorama; o Brasil, dividido em dois por petistas adoradores de Lula e fanáticos imprudentes que seguem os passos do ególatra Bolsonaro, reside uma crise de saúde.

Uma pandemia cujo mundo se fechou como uma ostra, estando nesse ato extremo uma das poucas opções de combate e resguardo a um inimigo invisível, mas extremamente letal.

Não senhores! Muito além das teorias conspiratórias, o hoje conhecido Covid-19 sai da ficção dos que defendem que o mesmo foi criado em laboratório para ser, ele, o protagonista da morte que não procede. É fake. Falecimento agonizante das vítimas do vilão invisível, falência das ideologias políticas e partidárias que lutam e se digladiam para apontar o dedo da razão no nariz do próximo.

Como nas guerras, não existe de fato vencedores e, sim, os que abateram mais vidas “inimigas”. Povos que foram para a luta armada a fim de “salvarem” as convicções equivocadas dos seus líderes.

Foi assim no maior conflito armado da América do Sul, travado pela chamada Tríplice Aliança, composta pelo Brasil, Argentina e Uruguai contra o inimigo comum de nome Paraguai. Conflito esse causado por muitos vilões, a exemplo de Francisco Solano López Carrillo.

Presidente constitucional da República do Paraguai, exercendo o cargo de 1862 até sua morte. Foi comandante das Forças Armadas e chefe supremo do seu país durante a Guerra do Paraguai. Conflito de pura carnificina.

E como nos dias atuais, “bandidos” e “mocinhos” se confundem. No front brasileiro estava o obcecado Dom Pedro II. Segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de 58 anos.

Foi ele o responsável pela morte de aproximadamente 4 mil crianças que, forçado por Solano López, entraram numa guerra de homens.

E nessa tentativa de conjugar a Guerra do Paraguai com o combate ao coronavírus no país do Cruzeiro do Sul, quem serão Solano López ou Dom Pedro II? Facínoras, digo, pois não se rederam à barbárie. Preferiram sacrificar seus respectivos povos comandados para um fim trágico que até hoje é cicatriz abaixo da linha do Equador.

A união dos povos (nosso semelhantes) é vital para a sobrevivência da humanidade. Petistas, bolsonaristas, católicos e evangélicos. Gays e heterossexuais. Negros e brancos. Nosso sangue e a sequencial do nosso DNA são as mesmas. Ainda não encontrei o ET que possa “abater” tal lógica.

Vamos dar as mãos e #ficaremcasa

 

Eliabe Castor
PB Agora

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